HISPANISTA - Vol XIV - nº
52 - Janeiro - Fevereiro -
Março
de 2013
Revista eletrônica dos Hispanistas do Brasil - Fundada em
abril de 2000 ISSN 1676-904X |
Editora geral: Suely Reis Pinheiro |
QUEM SOMOS |
EDITORIAL |
Vida&Poesia |
Manoel de Andrade Este artigo foi publicado em Santiago, nas edições dominicais de 9 e 16 de abril de 1972 do jornal “Puro Chile”, -- órgão oficial do Partido Comunista Chileno -- extinto depois do golpe de Pinochet. A matéria se constituiu, à época, na primeira reportagem sobre um tema até então totalmente desconhecido em todo o continente ao sul do México. Sua publicação do Brasil, pela Revista Hispanista, rompe o silêncio do segredo mais bem guardado dos Estados Unidos: Os chicanos. Trata-se da história de um povo abandonado à própria sorte, que perdeu a sua nacionalidade, suas terras e seus direitos, dentro de um território que já fora sua pátria. Um povo vitimado pela mais cruel segregação e preconceito, proibido de entrar em igrejas, restaurantes e cinemas. Em 1971, o poeta Manoel de Andrade estava no México, quando recebeu o convite de organizações chicanas para ir à Califórnia dar recitais e palestras sobre as lutas sociais que incendiavam a América Latina. Este longo texto descreve a história silenciada da tragédia social e do genocídio cultural de um povo. Até hoje, fora dos Estados Unidos e do México, bem poucos conhecem o calvário dos mexicanos nos estados do Texas, Colorado, Califórnia, Novo México e Arizona depois que tiveram seu território usurpado pelos Estados Unidos, em meados do século XIX, bem como a heroica trajetória de lutas dos chicanos, seus descendentes, que ainda hoje são oprimidos e discriminados na nação mais rica e poderosa do mundo. Este texto integra as memórias que o autor está escrevendo sobre seus anos de auto-exílio na América Latina. |
CRIAÇÂO |
Orígenes del sufismo islámico Amor Aouini Neste trabalho, procuramos expor, de un modo sucinto, as duas hipóteses a cerca das origens do sufismo islâmico expresadas tanto por escritores ocidentais como árabes. Dada a importancia da ação orientalista no tema do sufismo durante os séculos XIX e XX, dedicamos um tópico para "sufismo y orientalismo". Para finalizar, tratamos de expressar um ponto de vista sintético que demonstra que o sufismo é original, mas também se entrecruza com outras formas estrangeiras de espiritualidade. |
ARTES |
Imágenes de, desde, y para la ciudad. Granada en los siglos XVII y XVIII María José Cuesta García de Leonardo O objetivo deste trabalho é observar a estampa impressa vinculada a algum tipo de celebração urbana, na cidade de Granada, nos séculos XVII e XVIII, refletindo-se sobre a imagem dessa cidade que, através de tal estampa, tenta-se mostrar. Se com a iconografia desenvolvida na decoração das ruas ou com os personagens que desfilam em comitivas, em tais celebrações, se transmite uma ideologia que difunde, justifica e fundamenta, a nível urbano, os valores próprios da sociedade do absolutismo e a contrarreforma, os textos que descrevem tais celebrações e ao mesmo tempo, incluem imagens das mesmas, contribuirão para a difusão de uma interessada imagem da cidade, promovida desde as instâncias do poder e que sustenta tais valores, fixando na mente dos contemporâneos e para a posteridade, aquilo que se fez com caráter efêmero. |
ESTUDOS LITERÁRIOS |
As cartas de Ana Ozores: a escrita como expressão da subjetividade feminina em La Regenta Isabela Roque Loureiro Analisaremos o diário íntimo da personagem Ana Ozores como uma importante via de acesso à subjetividade feminina no romance espanhol La Regenta, de Leopoldo Alas “Clarín” (1884-85). |
E Tierra de nadie de Juan Carlos Onetti: o retrato de uma geração Karina de Castilhos Lucena Este artigo apresenta uma análise do romance Tierra de nadie (1941), do uruguaio Juan Carlos Onetti (1909-1994). A hipótese defendida aqui é que neste livro – assim como em outros textos dos anos de formação do escritor (entre 1933 e 1941) – a matéria histórica está claramente presente na narrativa. Essa afirmação contradiz parte da crítica onettiana que insiste em taxar sua ficção de desmarcada historicamente. |
Grande Bertran: veredas - itinerâncias de uma poesia rizomática Clovis Carvalho Britto Este artigo analisa a obra Sertão do Campo Alberto do poeta goiano Paulo Bertran. Concebendo sua poética a partir dos referenciais teórico-metodológicos de Gilles Deleuze e Félix Guattari analisa de que modo instituiu uma poesia rizomática na configuração do sertão em Goiás. Institui-se, assim, a beira: entre o campo e a cidade, a província e a Capital Federal, o Brasil e o exterior, o erudito e o popular, a razão e a emoção. Desse modo, apresenta uma memória espacializada, fossilizada no espaço, reverberando, sobremaneira, as tramas de indivíduos ou do próprio narrador nas cidades do Planalto Central.
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Alexis Márquez Rodríguez O autor apresenta uma série de pequenos artigos em que estuda elementos da linguagem. |
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