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293 | Recado à mulher amada |
Nome do Autor: Manoel de Andrade |
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manoelandrade2004@hotmail.com |
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Palavras-chave: Sonho - amor - distância |
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Currículo: Manoel de Andrade nasceu em Rio Negrinho, S.C. Na juventude radicou-se em Curitiba, formando-se em Direito. Procurado pela Ditadura pela panfletagem dos seus poemas fugiu do Brasil em 69. Percorreu 17 países da América, dizendo seus versos, dando palestras e promovendo debates sobre a importância política da arte e da literatura. Expulso da Bolívia em 69, preso e expulso do Peru e da Colômbia em 70, seu primeiro livro, Poemas para la libertad, foi publicado em La Paz, em 70, e reeditado na Colômbia, EE.UU. e Equador. Publicou também Canción de amor a la América y otros poemas, em 71, em El Salvador. Com Mário Benedetti, Juan Gelman, Jaime Sabines e outros grandes poetas do Continente, participou da importante coletânia Poesía Latinoamericana – Antología Bilíngüe, Epsylon, Bogotá,1998 e da antologia Próximas Palavras, Quem de Direito, Curitiba, 2002. Seu último livro, Cantares, foi publicado pela Escrituras, em 2007. |
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Resumo: O poema retrata a escolha do poeta por seu sonho libertário, pelo qual todas as opções pessoais foram sacrificadas. Recorda um tempo em que o amor invadiu sua alma, mas também se lembra que só pode amar com um coração de barco a navegar nas águas de um sonho e ancorado sempre na distância.Fala de sua perene despedida, do lírico combate que cresce u nos seus passos e de um gesto de adeus a quem ficou. Regressará, talvez, no rastro de um distante amanhecer, quando as flores desabrocharem num novo mundo.Mas o agora era um tempo parido de sementes, de tantas bandeiras empunhadas, com todos os seus versos convocados e era imprescindível engajar também o amor neste combate. |
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Resumen: El poema retrata la elección del poeta por su sueño libertario, por lo cual todas las opciones personales fueron sacrificadas. Recuerda un tiempo en que el amor invadió su alma, pero también se acuerda que sólo há podido amar con un corazón de barco a navegar en las aguas de un sueño y anclado siempre en la distancia.Habla de su perenne despedida, del lírico combate que se creció en sus pasos y de un gesto de adiós a quien ha quedado.Volverá quizás, en las huellas de un amanecer distante, cuando las flores se abran en un mundo nuevo. Pero el ahora era un tiempo parido de semillas, de tantas banderas empuñadas, con todos sus versos convocados y era también imprescindible el compromiso del amor en este combate. |
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Sobre
o texto: |
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Informações
bibliográficas:
Andrade, Manoel de. Recado
à mulher amada. In: Hispanista, n. 39 [Internet]
http://www.hispanista.com.br/revista/artigo
293.htm |