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325 | A poesia de Manoel de Andrade: um canto de amor e liberdade na América Latina |
Nome do Autor: Suely Reis Pinheiro |
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suely@hispanista.com.br |
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Palavras-chave: Canto - amor - liberdade |
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Currículo: Doutora em Literaturas Espanhola e Hispano-Americana, pela Universidade de São Paulo-USP. Título da Tese: Carlitos: A Paródia Gestual do Herói. Mestre em Língua Espanhola e Literaturas Hispânicas, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Título da Dissertação: Garabombo: um pícaro politizado. Linha de pesquisa: Literatura e outras linguagens, com enfoque na Literatura Picaresca e na Paródia. Atualmente, pesquisa Literatura e Cultura Afrodescendentes. Seu universo de estudo também abrange algumas obras de pintura onde a paródia se faz presente. Seus artigos estão publicados em várias revistas no Brasil e no exterior. Professora aposentada da Universidade Federal Fluminense e convidada para o Curso de Especialização da UERJ e da PUCRio. Diretora do website Hispanista e editora da revista Hispanista – primeira revista eletrônica dos hispanistas do Brasil. |
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Resumo: “Ai, América, que longo caminhar!” Através deste verso que inicia o instigante poema Canção de amor à América, fiz o primeiro contato com o poeta Manoel de Andrade, nos idos de 80. Nosso poeta nascido em Santa Catarina, mas radicado no Paraná, teve não somente o Curso de História, mas também sua vida interrompida pela nostalgia do exílio de seu país. Sua obra, difundida na América Latina e desconhecida no Brasil, nos chega agora, depois de um hiato de 40 anos. Cantou os homens sem rosto, deu recado à mulher amada, fez saudação a Che Guevara, foi o cantor clandestino, fugitivo. Seu amor à América ficou denunciado no seu canto de sonho imenso latino e americano, em nome de uma América parda, branca, negra e indígena, em nome dos perseguidos e caídos por ditaduras militares. Assim, seu caminhar também foi longo, mas a “bandeira desfraldada ao longo do continente,quando a América era uma só trincheira”, anunciava já o sopro da liberdade que nunca se apagou na voz do revolucionário trovador. |
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Resumen: “Ai, América, que largo caminar!” A través de este verso que inicia el instigador poema Canción de amor a la América, hice el primer contacto con el poeta Manoel de Andrade, por los años 80. Nuestro poeta nacido en Santa Catarina y radicado en Paraná, tuvo no sólo el Curso de Historia, sino también su vida interrumpida por la nostalgia del exilio de su país. Su obra, difundida en Latinoamérica y desconocida en Brasil, nos llega ahora, tras un hiato de 40 años. Cantó los hombres sin rostro, dio recado a la mujer amada, saludó a Che Guevara, fue el cantor clandestino, fugitivo. Su amor a la América se quedó denunciado en su canto de sueño inmenso latino y americano, en nombre de una América parda, blanca, negra e indígena, en nombre de los perseguidos y caídos por las dictaduras militares. Así, su caminar fue también largo, pero la “bandeira desfraldada ao longo do continente, quando a América era uma só trincheira”, ya anunciaba el soplo de la libertad que jamás se apagó en la voz del revolucionario trovador. |
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