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Jorge Amado: romancista de trinta e / ou escritor de utopias? |
Nome do Autor: Patrícia Gomes Germano |
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patricia.germano@ig.com.br |
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Palavras-chave: Jorge Amado - literatura - regionalismo - utopia |
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Currículo: Doutoranda em Literatura e Interculturalidade no PPGLI - UEPB , desenvolve pesquisas sobre Literatura e Intermidialidade, Jorge Amado, Religiosidade de matriz africana. Atualmente, exerce o cargo de Secretária Adjunta de Educação de Aroeiras - Pb. É professora de Língua Portuguesa em turmas do Ensino Médio da rede estadual e municipal da Paraíba, além de lecionar na FURNE-PB. |
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Resumo: Jorge Amado é um dos escritores brasileiros de maior destaque no interior e fora das “fronteiras” nacionais. Suas obras são marcantes interface de um Brasil apresentado como “zona de contato” (PRATT, 2009) de “crioulização”cultural (GLISSANT, 2002). Autor de traduzido em mais de quarenta idiomas, muitas vezes alvo da crítica acadêmica tradicional, principalmente pelo seu populismo junto à recepção, o escritor é novamente motivo de interesse analítico, não somente por ocasião do seu centenário de vida, mas, sobretudo, pela tendência da crítica literária atual cujo intuito é desconstruir reducionismos e concepções totalizantes, além de pôr sob rasura a noção de excelência literária (CÜLLER, 1999) – posicionamento corriqueiro num passado tradicional – que enquadrava autores em estruturas fixas e prestigiava um texto em detrimento de outro. Assim sendo, este artigo tem como meta justamente problematizar esses enquadramentos, essas configurações redutoras que, muitas vezes desconsideraram a amplitude da produção literária amadiana. Para tanto, optamos por problematizar a inclusão de Jorge Amado como escritor regionalista de trinta e, a partir de um retrospecto na sua construção romanesca, observar o caminho desenvolvido por suas obras que extrapolam o olhar saudosista da geração trinta e sinalizam para uma opção utópica, seja com fulcro nas teorias marxistas ou mesmo apontando à liberdade criativa da cultura como saída para um Brasil hibridizado. |
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Resumen: Jorge Amado es uno de los escritores brasileños más destacados en el interior y fuera de las “fronteras” nacionales. Sus obras son muestra de un Brasil presentado como “zona de contacto” (PRATT, 2009) de “criolización”cultural (GLISSANT, 2002). Autor traducido em más de cuarenta idiomas, muchas veces blanco de la crítica académica tradicional, principalmente por su populismo junto a la recepción, el escritor es nuevamente motivo de interés analítico, no solamente por ocasión de su centenario de vida, sino, sobre todo, por la tendencia de la crítica literaria actual, cuya intención consiste en desconstruir reduccionismos y concepciones totalizantes, además colocar bajo rasura la noción de excelencia literaria (CÜLLER, 1999) – posición usual en un pasado tradicional – que encuadraba autores en estructuras fijas y prestigiaba un texto en detrimento de otro. De esta forma, este artículo tiene como meta justamente problematizar esos encuadramientos, esas configuraciones reductoras que, muchas veces no toman en consideración la amplitud de la producción literaria amadiana. Para ello, optamos por problematizar la inclusión de Jorge Amado como escritor regionalista del treinta y, a partir de una retrospectiva en su construcción novelesca, observar el camino desarrollado por sus obras que van más allá de la mirada nostálgica de la generación del treinta y apuntan para una opción utópica, ya con base en las teorias marxistas o apuntando a la libertad creativa de la cultura como salida para un Brasil hibridizado. |
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Sobre
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Informações bibliográficas: Germano, Patrícia Gomes. Jorge Amado: romancista de trinta e / ou escritor de utopias? In: Hispanista, n. 51 [Internet] http://www.hispanista.com.br/revista/artigo.410.htm |