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El Caballero de Olmedo: razão e paixão; amor e morte no século de ouro espanhol

Nome do Autor:                                                Ester Abreu Vieira de Oliveira

                          esteroli@terra.com.br

Palavras-chave:      Século de Ouro - amor - morte

Currículo: Ester Abreu Vieira de Oliveira nasceu em Muqui — a Cidade Menina —atualmente um  patrimônio histôrico do Espírito Santo/ Brasil, e desde 1956 vive em Vitória (ES, Brasil) Recebeu os títulos de: “Graduada” e de “Bacharel” em Letras Neolatinas (Vitória — 1960), de Especialização “Profesor de Filología Española” (Madrid — 1968) de “Mestra en Língua Portuguesa” (Curitiba — 1983), de “Doutor em Letras Neolatinas” (Rio de Janeiro —1994) e de Pós-Doutor em “Filología Española: Teatro Contemporáneo” (Madri - 2003). Professora na UFES desde 1965, embora aposentada segue como membro do corpo dos docentes em el CCHN- DLL- PPGL- “Mestrado e Doutorado em Letras - Estudos Literários”. Foi professora e diretora de “Pesquisa e Pós-Graduação” (DIPEPG) do  Centro de Ensino Superior de Vitória. Foi professora de ensino primário de 1952 a 1962 e do Secundário de 1962 a 1981. Tem experiência na área de Letras, atuando, atualmente, em temas relacionados ao teatro, poesia e narrativa da Literatura Hispânica, Literatura Brasileira e Literatura Espanhola. Pertence à Academia Espírito-santense de Letras, à Academia Feminina Espírito-santense de Letras, ao Instituto Histórico, Geográfico do Espírito Santo, à Associação de Professores de Espanhol do Espírito Santo (Membro fundador), à Associação Brasileira de Hispanistas” (Membro fundador), à "Asociación Internacional de Hispanistas",à AITENSO e a setores culturais da Municipalidade e do Estado, participando, como representante de instituições  em comissões culturais (p. ej. SECULT, Consejo PMV e “Lei Normativa Rubem Braga”. Membro do  corpo editorial da Contexto (UFES) - Revista Mosaicum - Signum - Hispanista (Ed. Portuguesa) - Coleção Roberto Almada - Coleção José Costa - Escritos de Vitória e CLINA: Revista Interdisciplinaria de Traducción, Interpretación y Comunicación Intercultural del Departamento de Traducción e Interpretación de la Universidad de Salamanca. Receu algumas homenagens e prêmios por sua atuação profissional, inclusive o nome do edifício de língua para a comunidade da UFES, e homenagens como escritora. Além de ter publicação em antologias e em  livros (de poesia, crônica, ensaio, didático, infantil e tradução), tem trabalhos publicados impressos, on-line e CDs, em periódicos especializados, jornais, revistas e anais de congressos com temas referentes às linguas e literaturas espanhola e brasileira.

 Resumo: A tragicomédia de Lope de Vega El Caballero de Olmedo, organizada em três atos com 14 personagens, segundo estudiosos do Teatro do Século de Ouro, possivelmente escrita em 1620, é uma das mais representadas obras desse dramaturgo e de mais beleza lírica.  Nessa obra o Amor e a Morte entrelaçam-se devido a um triângulo amoroso que se forma com três membros da nobreza — Rodrigo, Inés e Alonso — e que destaca competitivos valores masculinos. A inveja e o ódio rompem com a paixão, desencadeada no primeiro ato entre os protagonistas Alonso e Inés, e provocam a presença de Tanatos no caminho que vai de Medina (o Amor) a Olmedo (a Morte).  Essa obra tem o amor como tema central e como ponto de arranque um tema histórico, ocorrido no século XVI, quando foi assassinado Juan de Vivero,  cujo pivô foi o ciúme por Elvira Pacheco. Esse fato se transformou em uma canção popular, que será o coro da tragédia, conforme modelos clássicos: Que de noche le mataron al Caballero, la gala de Medina ,la flor de Olmedo. Os que lêem essa obra e os que a estudam podem observar sua clara identidade e diferença com a obra La Celestina, do século XV, e fazer entre elas um paralelo com os personagens Alonso ——> Calisto; Inés —> Melibea; Fabia —> Celestina; Tello —> Sempronio e Pedro—> Pleberio.  Pretendemos destacar nessa obra os elementos que comprovem o amor entre Alonso e Inés e assinalar os dados que se mobilizam para prejudicar esse amor, que geram arquétipos negativos como o ciúme, a traição e o ódio e que levam o par amoroso à separação.

Resumen: La tragicomedia de Lope de Vega El Caballero de Olmedo, organizada en tres actos con 14 personajes, según estudiosos del Teatro del Siglo de Oro,  posiblemente escrita en 1620, es una de las más representadas obras de ese dramaturgo y de más belleza lírica.  En esa obra el Amor y la Muerte se entrelazan debido a un triángulo amoroso que se forma con tres miembros de la nobleza — Rodrigo, Inés y Alonso — y que destaca valores masculinos concurrentes. La envidia y el odio rompen con la pasión, desencadenada en el primer acto entre los protagonistas Alonso e Inés, y provocan la presencia de Tanatos en el camino que va de Medina (el Amor) a Olmedo (la Muerte).  Esa obra tiene el amor como tema central y como punto de arranque un tema histórico, ocurrido en el siglo XVI, cuando fue  asesinado Juan de Vivero,  cuyo agente fue el celo por Elvira Pacheco. Ese hecho se transformó en una canción popular, que será el coro de la tragedia, según los  modelos clásicos: Que de noche le mataron al Caballero, la gala de Medina, la flor de Olmedo. Los que leen esa obra y los que la estudian pueden observar su clara identidad y diferencia con la obra La Celestina, del siglo XV, y hacer entre ellas un paralelo con los personajes Alonso ——> Calisto; Inés —> Melibea; Fabia —> Celestina; Tello —> Sempronio y Pedro—> Pleberio.  Pretendemos destacar en esa obra los elementos que comprueben el amor entre Don Alonso e Inés y señalar los datos que se mueven para perjudicar ese amor, que generan arquetipos negativos como el celo, la traición y el odio y que llevan la pareja amorosa a la separación.

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Sobre o texto:
Texto inserido na revista Hispanista no 58

Informações bibliográficas: Oliveira, Ester Abreu Vieira de. El Caballero de Olmedo: razão e paixão; amor e morte no século de ouro espanhol In: Hispanista, n. 58. [Internet] http://www.hispanista.com.br/revista/artigo464.htm

 

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