quixotemarca.jpg (3492 bytes)

ARTIGO ON LINE

 

 

   673

Vozes de contestação em Garabombo, el invisible, de Manuel Scorza

Nome do Autor:                                                             Suely Reis Pinheiro       

                                                  suely@hispanista.com.br        

Palavras-chave:  Manuel  Scorza - polifonia - contestação

Currículo: Nascida na cidade de Niterói, Rio de Janeiro,  licenciada em Letras Neolatinas pela Universidade Federal Fluminense - UFF, doutora em Literaturas Espanhola e Hispano-Americana, pela Universidade de São Paulo - USP. Mestre em Língua Espanhola e Literaturas Hispânicas, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Linha de pesquisa: Literatura e outras linguagens, com enfoque na Literatura Picaresca e na Paródia. Pesquisadora com vários trabalhos publicados no Brasil e no exterior. Fazem parte do seu objeto de pesquisa, além do autor Manuel Scorza, personagens de cinema, dentre os quais, Carlitos e Cantinflas. Professora aposentada da Universidade Federal Fluminense e diretora do website Hispanista. Editora da revista trimestral Hispanista, a primeira revista virtual dos hispanistas do Brasil, avaliada pelo Qualis com B1.

 Resumo: A cada leitura exploradora dos textos de Manuel Scorza, diviso quanto atrativa e ampla pode ser sua escritura. Busco palavras de Roa Bastos que me fortificam, quando o renomado autor assegura que um texto não cristaliza para sempre nem vegeta com o sono das plantas. Um texto, se é vivo, vive e se modifica. O leitor o varia e reinventa em cada leitura. Então, me permito, detectar a presença do mundo polifônico que recorre toda a narrativa do romance Garabombo, el invisible, abrindo possibilidades para uma nova forma de expressão, ao mesmo tempo que se solidifica uma insólita estratégia de retratar uma realidade histórica e social. Ao ler este instigador romance de Scorza, verifico que ele abriga uma variedade de personagens, vozes de contestação, que atuam na trajetória politizada de Garabombo, onde o riso e a luta atuam em total anomia. O discurso polifônico na obra joga com a linguagem mítica e a verdade histórica, e apresenta uma estética de contestação e de libertação na denúncia da exploração do homem pelo homem.

Resumen: A cada lectura exploradora de los textos de Manuel Scoza, diviso cuanto atractiva y amplia puede ser su escritura. Busco palabras de Roa Bastos que me fortifican, cuando el renombrado autor asegura que un texto no cristaliza de una vez para siempre ni vegeta con el sueño de las plantas. Un texto, si es vivo, vive y se modifica. Lo varía y reinventa el lector en cada lectura. Entonces, me permito, con este trabajo, detectar la presencia del mundo polifónico que recorre toda narrativa de la novela Garabombo, el invisible, abriendo posibilidades para una nueva forma de expresión, a la vez que se solidifica una insólita estrategia de retratar una realidad histórica y social. Al leer esta instigadora novela de Scorza, verifico que ella abriga una variedad de personajes, voces de contestación, que actúan en la trayectoria politizada de Garabombo, donde la risa y la lucha actúan en total anomia. El discurso polifónico en la obra  juega con el lenguaje mítico y la verdad histórica, a la par que presenta una estética de contestación y de liberación en la denuncia de la explotación del hombre por el hombre.

Home-page: não disponível

Sobre o texto: Texto inserido na revista Hispanista no 84

Informações bibliográficas: Pinheiro, Suely Reis. Vozes de contestação em Garabombo, el invisible, de Manuel Scorza. In: Hispanista, n. 84 [Internet] http://www.hispanista.com.br/revista/artigo673.htm

 

 

marcador1.gif (1653 bytes)

PORTAL