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O Corpus Christi em Cusco: sincretismo e resistência através da espiritualidade |
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Nome do Autor: Suely Reis Pinheiro |
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suely@hispanista.com.br |
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Palavras-chave: Corpus Christi - sincretismo - resistência |
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Currículo: Nascida na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, licenciada em Letras Neolatinas pela Universidade Federal Fluminense - UFF, doutora em Literaturas Espanhola e Hispano-Americana, pela Universidade de São Paulo - USP. Mestre em Língua Espanhola e Literaturas Hispânicas, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Linha de pesquisa: Literatura e outras linguagens, com enfoque na Literatura Picaresca e na Paródia. Pesquisadora com vários trabalhos publicados no Brasil e no exterior. Fazem parte do seu objeto de pesquisa, além do autor Manuel Scorza, personagens de cinema, dentre os quais, Carlitos e Cantinflas. Professora aposentada da Universidade Federal Fluminense e diretora do website Hispanista. Editora da revista trimestral Hispanista, a primeira revista virtual dos hispanistas do Brasil, avaliada pelo Qualis com B1. |
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Resumo: Apresentamos a relação de identidade entre a religiosidade católica europeia e a religiosidade do povo inca, através do sincretismo para firmar sua identidade e expor sua resistência e espiritualidade na festa da atualidade do Corpus Christi, em Cusco. No resgate das imagens do passado europeu, o sincretismo se concretiza em verdadeiro mosaico polifônico, através do colorido peruano, nas vestimentas e na aparência facial mestiça das 15 imagens dos santos e virgens de devoção. A procissão solidifica uma estratégia de retratar uma realidade histórica e social. E à luz da polifonia de Bakhtin se descortina a síntese hispânica e andina, nos modelos iconográficos, onde a mescla do sagrado e do profano atesta a sincretização. A presença de riqueza policromática percorre toda a festa e possibilita uma nova forma de significados, ao mesmo tempo que se observa uma estratégia de retratar uma realidade histórica e social. Tal significação semiótica, segundo pressupostos de Greimas, pode se esconder sob várias aparências sensíveis, atrás dos sons, imagens, odores e sabores, onde a festa popular se apropria do discurso religioso hispânico anterior para manter seu discurso de poder nos dias de hoje. |
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Resumen: Presentamos la relación de identidad entre la religiosidad católica europea e a religiosidad del pueblo inca, a través del sincretismo para fijar su identidad y exponer su resistencia y espiritualidad en la fiesta del Corpus Christi, en la actualidad, en Cusco. En el rescate de las imágenes del pasado europeo, el sincretismo se concretiza en verdadero mosaico polifónico del colorido peruano, en las vestimentas y en la apariencia facial mestiza de las 15 imágenes de los santos y vírgenes de devoción. La procesión solidifica una estrategia de retratar una realidad histórica y social. Y a la luz de la polifonía de Bakhtin se descortina la síntesis hispánica y andina, en los modelos iconográficos, donde la mescla del sagrado y del profano atestigua la sincretización . La presencia de la riqueza policromática recorre toda la fiesta y posibilita una nueva manera de significados, a la vez que se observa una estrategia de retratar una realidad histórica y social. Dicha significación semiótica, según presupuestos de Greimas, puede se ocultar bajo varias apariencias sensibles, trás los sonidos, imágenes, olores y sabores, cuando la fiesta popular se apropría del discurso religioso hispánico anterior para mantener su discurso de poder en los días de hoy. |
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Sobre o texto: Texto inserido na revista Hispanista no 85 |
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Informações bibliográficas: Pinheiro, Suely Reis. O Corpus Christi em Cusco: sincretismo e resistência através da espiritualidade. In: Hispanista, n. 85[Internet] http://www.hispanista.com.br/revista/artigo679.htm |