quixotemarca.jpg (3492 bytes)

ARTIGO ON LINE

  

      685

Lo público y lo privado en la estética de Cora Coralina: imágenes, olores y colores en la resistencia social a la exclusión

Nome do Autor:                                                Suely  Reis Pinheiro     

                    suely@hispanista.com.br

Palavras-chave:   Cora Coralina - exclusão - público- privado

 Currículo:  Nascida na cidade de Niterói, Rio de Janeiro,  licenciada em Letras Neolatinas pela Universidade Federal Fluminense - UFF, doutora em Literaturas Espanhola e Hispano-Americana, pela Universidade de São Paulo - USP. Mestre em Língua Espanhola e Literaturas Hispânicas, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Linha de pesquisa: Literatura e outras linguagens, com enfoque na Literatura Picaresca e na Paródia. Pesquisadora com vários trabalhos publicados no Brasil e no exterior. Fazem parte do seu objeto de pesquisa, além do autor Manuel Scorza, personagens de cinema, dentre os quais, Carlitos e Cantinflas. Professora aposentada da Universidade Federal Fluminense e diretora do website Hispanista. Editora da revista trimestral Hispanista, a primeira revista virtual dos hispanistas do Brasil, avaliada pelo Qualis com B1.

Resumo: O trabalho faz apelo aos estudos de Michelle Perrot para definir Cora Coralina como mulher que soube se impor no cenário intelectual nacional, desestruturando, como escritora, os espaços sociais, culturais e políticos pertencentes aos homens. Mostra uma poetisa que, sem sair do espaço privado, avança para o espaço público, afastando fronteiras limítrofes entre os sexos, burlando o discurso paradigmático dos homens. O artigo define a construção de uma obra que abre brechas para falar de temas até então proibitivos para o discurso feminino, na preconceituosa sociedade de fins do XIX e começo do século XX. Escritora do interior do Brasil, em meio a quitutes e filhos, se livra da discriminação sócio-cultural e se inova na astuciosa verbalidade de poetisa, contando, com seu discurso feminino e sinestésico, pleno de cor, de cheiro e de imagem da terra natal, fatos do cotidiano. Encarna, ela, pois, segundo livro de Clarissa Pinkola Estés, o arquétipo de Mulher Selvagem, como mulher que corre com lobos na luta de resistência social à exclusão.

Resumen: El trabajo hace un llamado a los estudios de Michelle Perrot para definir Cora Coralina como mujer que supo se imponer en el escenario intelectual, desestructurando, como escritora, los espacios sociales, culturales y políticos pertenecientes a los hombres. Muestra una poetisa que, sin salir del espacio privado, avanza hacia el espacio público, alejando fronteras limítrofes entre los sexos, burlando el discurso paradigmático de los hombres. Define, aun, una obra que abre brechas para hablar de temática prohibitiva para el discurso femenino, en la sociedad llena de prejuicio del XIX y principios del XX. En medio a manjares e hijos, se liberta de la discriminación sociocultural y se inserta en la astuciosa verbalidad contando, con su discurso sinestésico, lleno de color, olor e imagen de la tierra natal, hechos del cotidiano. Encarna, ella, pues, según Clarissa Pinkola Estés, el arquetipo de la Mujer Salvaje que corre con lobos en la resistencia social a la exclusión.   

Home-page: www.hispanista.com.br

Sobre o texto: Texto inserido na revista Hispanista no 86

Informações bibliográficas: Pinheiro, Suely Reis. Lo público y lo privado en la estética de Cora Coralina: imágenes, olores y colores en la resistencia social a la exclusión. n. 86[Internet] http://www.hispanista.com.br/revista/artigo685.htm  

 

marcador1.gif (1653 bytes)

PORTAL