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O Candomblé - Catolicismo: identidades em fronteira: uma leitura de O Sumiço da Santa |
Nombre del Autor: Patrícia Gomes Germano | ||
patricia.germanocesar@hotmail.com | ||
Palabras clave: identidad - hibridismo - candomblé | ||
Currículo: Patrícia Gomes Germano possui Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Estadual da Paraíba (2001), Especialização em Lingüística e Literatura também pela UEPB (2003), leciona na rede estadual e municipal da Paraíba com ampla experiência em turmas de nível médio. Atualmente, é aluna da pós-graduação da Universidade supracitada na qual integra o corpo discente da turma pioneira do Mestrado em Literatura e Interculturalidade e desenvolve pesquisas com enfoque em religiões africanas na diáspora, identidades e gênero representados nas obras de Jorge Amado. | ||
Resumo: O presente artigo analisa a construção, fragmentação e a mobilidade identitária da personagem Adalgisa, de O Sumiço da Santa (1999), de Jorge Amado a partir dos estudos definidos por Hall (2000) e (2003), Silva (2000), Woodward (2000) e Bhabha (2005) no que toca à identidade e suas representações. Tal romance enfoca a mistura religiosa e étnica, na medida em que traz à cena literária a representação de um híbrido identitário agonizante entre as identificações cultural-religiosas impostas. A hibridação deixa de ser harmônica e passa a ser representada pelo prisma da tensão comum numa sociedade cujos contatos culturais, mascarados pela possível tolerância, encobrem o preconceito e as relações de poder imbricadas nos processos de identificações. | ||
Resumen: El presente artículo analiza la construcción, fragmentación y la movilidad identitaria del personaje Adalgisa, de O Sumiço da Santa (1999), de Jorge Amado, a partir de los estudios definidos por Hall (2000) y (2003), Silva (2000), Woodward (2000) y Bhabha (2005) concernientes a la identidad y sus representaciones. Esa novela enfoca la mezcla racial y étnica, en la medida en que trae al campo literario la representación de un híbrido identitario agonizante entre las identificaciones culturales-religiosas impuestas. La hibridización deja de ser armoniosa y pasa a ser representada bajo el prisma de la tensión común en una sociedad cuyos contactos culturales, enmascarados por la supuesta tolerancia, encubren el prejuicio y las relaciones de poder contenidas en los procesos de identificaciones. | ||
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