quixotemarca.jpg (3492 bytes) cabeçalho.gif (32232 bytes)

 

Editorial


Com este número, correspondente aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2003, terminamos o terceiro ano de atividades da Revista Hispanista. É para nós motivo de orgulho e de muita alegria, saber que continuamos sendo prestigiados por estudiosos do Brasil e do estrangeiro. A revista cresce a cada dia, mas também cresce o nosso envolvimento com as cosas hispánicas. Assim, agradecemos a todos que nos têm incentivado y colaborado com a proposta inicial, compartir pesquisas e divulgar trabalhos. Mais uma vez estamos revitalizados pela fé e o desejo de seguir junto na divulgação e na ampliação deste dinâmico intercâmbio cultural. 
 

O número 12 da revista Hispanista oferece aos leitores textos de autores do Brasil, dos Estados Unidos, da Espanha e do México. 

Na seção ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, o professor espanhol Juan Manuel Pedroviejo Esteruelas, da Universidad de Valladolid, apresenta interessante artigo que fala sobre a cortesia, entendida como um dos elementos que regulam a atividade do indivíduo em uma sociedade. Assim se lê em Tratamiento y Honores.

 O professor brasileiro
Paulo Antonio Pinheiro Correa, especialista em Línguas Indígenas, nos oferece um importante artigo A interface da pragmática com outros módulos da gramática: um estudo contrastivo Português-Espanhol. Nele o autor analisa construções do português e do espanhol, codificando eventos factuais versus hipotéticos entre as duas línguas.  

Começamos a seção de ESTUDOS LITERÁRIOS, apresentando o texto do ilustre professor A. Robert Lauer, da Universidad de Michigan, EEUU, El ritmo poético en los primeros sonetos renacentistas de Boscán y Garcilaso, estudo comparativo dos primeiros versos hendecassílabos  escritos em espanhol.  

 A renomada escritora e professora Denise Pini Rosalém da Fonseca, da PUC, Rio de Janeiro, nos brinda com o belo trabalho Los Ecuadores de la Chicha que nos conta sobre a pluralidade cultural latino-americana através da culinária, mostrando que a alimentação é a melhor evidência das fronteiras culturais.

A conhecida professora Léa de Sousa Campos de Menezes, da UFRJ e da UVA, Rio de Janeiro, ao analisar o filme Como agua para chocolate; señas de identidad  ressalta referencias históricas e cânones culturais, centrando seu olhar nos elementos/componentes simbólicos/metafóricos do discurso, em que se entrecruzam um fazer cinematográfico e um fazer culinário. 

Importante colaboração nos chega com Las mujeres de Adriano González León. La loca, la solterona, la querrillera: una vida de marginación, da autora mexicana Lenina M. Mendez, da Universidad Veracruzana. Trata-se de um romance do autor venezuelano, País Portátil, amargo recontar dos conflitos políticos da Venezuela, além de ser um espelho fiel da situação da mulher latino-americana.  

Américas do Sul é o título do texto da grande pesquisadora mineira Maria Antonieta Pereira, da UFMG. Aqui, a autora analisa as relações culturais entre a América Portuguesa e a América Espanhola, afirmando que tais relações se pautam por distanciamentos, preconceitos, diálogos e aproximações. 

Novo ano, nova vida. No colorido matizado da bela tela do pintor Monet, que ilustra nosso Portal, misturam-se o azul e o branco. Na transparência do branco e na referência à água, remete-se às cores de orixá feminino Iemanjá, festejado no próximo mês, dois de fevereiro. Estamos assim em meio a festas populares, sinônimo de alegria. Comecemos, pois, o ano, com as bênçãos de todas as deusas da água. Que elas iluminem os nossos caminhos. Axé para todos nós. 

Suely Reis Pinheiro

Editora da Revista Hispanista

 

marcador1.gif (1653 bytes) HOME marcador1.gif (1653 bytes)

PORTAL 

marcador1.gif (1653 bytes)

NÚMERO ATUAL 

marcador1.gif (1653 bytes)

NÚMEROS ANTERIORES