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Nome do Autor: Manoel de Andrade |
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Palavras-chave: Auto-exílio – engajamento – poeta universal |
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Currículo: Manoel de Andrade nasceu em Rio Negrinho, S.C. Na juventude radicou-se em Curitiba, formando-se em Direito. Procurado pela Ditadura pela panfletagem dos seus poemas fugiu do Brasil em 69. Percorreu 17 países da América, dizendo seus versos, dando palestras e promovendo debates sobre a importância política da arte e da literatura. Expulso da Bolívia em 69, preso e expulso do Peru e da Colômbia em 70, seu primeiro livro, Poemas para la libertad, foi publicado em La Paz, em 70, e reeditado na Colômbia, EE.UU. e Equador. Publicou também Canción de amor a la América y otros poemas, em 71, em El Salvador. Com Mário Benedetti, Juan Gelman, Jaime Sabines e outros grandes poetas do Continente, participou da importante coletânia Poesía Latinoamericana – Antología Bilíngüe, Epsylon, Bogotá,1998 e da antologia Próximas Palavras, Quem de Direito, Curitiba, 2002. Seu último livro, Cantares, foi publicado pela Escrituras, em 2007. |
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Resumo: A saga literária e política de um dos maiores poetas hispano-americanos, marcada pela nostalgia do autoexílio na França e contada por um poeta brasileiro, também autoexilado nas décadas de 60/70, na América Latina. Manoel de Andrade estudou a poesia de César Vallejo, em 1969, em Lima e, neste ensaio, analisa a vida e a obra do autor de Trilce, seu primeiro livro, publicado em 1922 e que rompeu com a tradição poética peruana. A infância pobre, a prisão injusta, sua condição de mestiço, a indiferença com que a esnobe intelectualidade limenha tratou sua poesia e sua saída do Peru, em 1923, para nunca mais voltar. As grandes dificuldades que atravessou em Paris e a convivência com os maiores poetas e artistas do época. O simbolismo de Los Heraldos Negros, a grande amizade com Mariátegui e a bandeira precursora do indigenismo. As viagens à Rússia e à Espanha e sua adesão ao marxismo. A clandestinidade em Paris e a solidariedade com Pablo Neruda pela causa republicana na Guerra Civil Espanhola. O coração dividido entre o Peru e a Espanha, entre a poesia e a política. Os Poemas Humanos, retratando a dor dos homens. Vallejo é o poeta dos pobres, dos vencidos e o seu sentimento poético é também seu imenso gesto de solidariedade e de piedade pelos desamparados e humildes. O sentido social e metafísico dos seus versos. O pressentimento da morte em Paris em 15 de abril de 1938 e o póstumo e tardio reconhecimento da pátria pela grandeza universal da sua poesia. |
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Resumen: La saga literaria y política de uno de los más grandes poetas hispanoamericanos, marcada por la nostalgia del exilio voluntario en Francia y contada por un poeta brasileño, también autoexiliado en las décadas de los 60/70 en América Latina. Manoel de Andrade estudió la poesía de César Vallejo en 1969, en Lima y en este ensayo analiza la vida y la obra del autor de Trilce, su primer libro, publicado en 1922, lo cual rompió con la tradición poética peruana. La niñez pobre, la prisión injusta, su condición de mestizo, la indiferencia con que la esnob intelectualidad limeña trató a su poesía y su salida del Perú en 1923 para jamás regresar. Las grandes dificultades que experimentó en París y la convivencia con los más grandes poetas y artistas de la época. El simbolismo de Los Heraldos Negros, la gran amistad con Mariátegui y la bandera precursora del indigenismo. Los viajes a Rusia y España y su adhesión al marxismo. La clandestinidad en París y la solidaridad con Pablo Neruda por la causa republicana en la Guerra Civil Española. El corazón dividido entre el Perú y España, entre la poesía y la política. Los Poemas Humanos, retratando el dolor de los hombres. Vallejo es el poeta de los pobres, de los vencidos y su sentimiento poético es también su gran gesto de solidaridad y compasión por los desamparados y humildes. El significado social y metafísico de sus versos. El presentimiento de la muerte en París el 15 de abril de 1938 y el póstumo y tardío reconocimiento de la patria por la grandeza universal de su poesía. |
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