En
voz propia: El conflicto
entre la oralidad y la escritura en la obra de Manuel Scorza
José de Piérola
Usando
como base o conceito de literatura heterogênea de Antonio Cornejo
Polar, este trabalho
explora o conflito entre a oralidade e a escritura na pentalogia
"La guerra silenciosa» de Manuel Scorza". Esta pentalogia não
só narra os massacres que se seguiram aos movimentos camponeses nos
Andes Centrais do Peru durante os anos 50, como também enfatiza a vigência
do conflito não resolvido entre a cultura de herança ocidental,
baseada na escritura, na oralidade e na cultura andina. Sem reconhecer
este conflito, não é possível entender os complexos processos de
negociação cultural que são efetuados nos países andinos.
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Don
Quijote y la Celestina en la pampa de Martín Fierro
Juan Enrique Dopico Ullivarri
A gauchesca é um fenômeno
original na América Latina. O que fazem estes poetas - representantes do povo
– é declarar como estrangeira incluso a vontade de criar uma literatura
nacional com elementos forasteiros. Entretanto, não realizam uma revolução,
senão que o espanhol de cepa popular reverdece neles, e por eles a literatura
volta a entroncar com o castiço. É a mesma tarefa que realizam – mantendo as
distâncias os criadores das literaturas nacionais européias, quando abandonam
o latim.
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Los
grupos sociales en la cuentística de Daniel Sueiro
Khemais
Jouini
Como
outros escritores
de sua generação, o contista espanhol Daniel Sueiro (1931-1986), membro da
chamada generación del medio siglo, pretendeu, en seus contos, atiçar
o corpo social do país para denunciar e criticar situações e
comportamentos abusivos da vida espanhola de pós-guerra. O nível de
conhecimento desta realidade é aquele em que o observador não
fará esforço para captá-lo. A análise consiste em ver a vida
de todos os dias destes grupos sociais em três espaços: a casa, o
trabalho e a rua, especificando seus costumes, modos de vida e as relações
que existem entre seus membros.
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El
hablador de Mario
Vargas LLosa: querer escribir como hablo
José Andrés
Rivas
Embora
não seja considerado
como um dos melhores romances, El Hablador (1987) de Mario Vargas
Llosa é, contudo, uma metáfora da autocontemplação de seu autor como
romancista e um profundo julgamento de sua própia arte narrativa. Neste
artigo se analisam as estratégias utilizadas pelo narrador peruano para
configurar esta novela onde convivem o mundo do escritor e o do
"hablador", e a essencial nostalgia e consciência dos limites
que tem o primeiro, diante do alcance da palavra encarnada do segundo.
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El
Quijote y la palabra
José
Martín Hurtado Galves
Neste
artigo
se analisa a criação de Miguel de Cervantes Saavedra: Alonso Quijano e
o que este que criou Quijote de la Mancha. Parte-se da idéia de que
“El Caballero de la triste figura”, já com vida própria, criou um
mundo onde a loucura foi a medida da qual evoluem as palavras, alejadas
do convencionalismo e da realidad social. Mostra-se um Quixote
consciente de sua loucura, e se afirma que os leitores estão
conscientes disso. Esta complicidade permite ao manchego criar uma nova
e livre realidade.
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