La              Otto René Castillo: O sonho e o martírio de um poeta

Manoel de Andrade   

O artigo relata o caráter, a vida e a poesia revolucionária do poeta guatemalteco Otto René Castillo. Sua precoce participação e liderança política no movimento estudantil, seu exílio em  1954 em El Salvador e seu relacionamento com os poetas salvadorenhos da “Geração Comprometida”. O Prêmo Centro-Ameriano de Poesia, aos 19 anos. Seus estudos de Letras e Cinema na Europa. Seu 2º exílio e sua representação no Festival Mundial da Juventude, em 1965, na Argélia. Sua peregrinação politico-cultural por vários países e seu retorno clandestino à Guatemala em 1966 para integrar-se na luta guerrilheira através das FAR (Forças Armadas Rebeldes). Sua prisão. Suplício e morte em março de 1967. O reconhecimento nacional e internacional da sua poesia. O prêmio Internacional de Poesia de Budapest e o prêmio Casa das Américas outorgado em Cuba. Seus livros, sua posteridade literária e sua imagem de poeta e combatente honrada, na Guatemala, com a aureola do martírio. 

Gustavo Marcelo Galliano

Conto premiado, que deu título ao livro: “La Cita”.  Relato com delicado erotismo e incógnita permanente. A linguagem é enigmática e a  trama apresenta  toques picarescos com um final impactante,  inesperado e inevitável. O gênero é reticente, onde surgem novos elementos e novas possibilidades interpretativas.

Marcia Paraquett

O texto aborda a história da presença/ausência do Espanhol como língua estrangeira (E/LE) no Brasil, marcada por um percurso que confirma a falta de compromisso com uma política que, de fato, tenha se dedicado à construção de uma relação dialética entre o Brasil e os países hispânicos. O artigo explora a Gramática de Nebrija (1492) como ato inaugural de uma política de hegemonia lingüística; a seguir apresenta uma cronologia que explica o percurso de E/LE no Brasil e finaliza  discutindo os reflexos que a Lei 11.161, de 05/08/2005, está provocando entre a comunidade hispânica de nosso país.

Andersen, príncipe de los cuentistas para niños

Danilo Sánchez Lihón

Hans Christian Ándersen é o maior autor de contos para crianças na história da humanidade. Nasceu em Odense, uma pequena ilha da Dinamarca em 2 de abril de 1805, há 204 anos, data que agora se instituiu em todo o mundo e em sua honra como o Dia Internacional do Livro Infantil e Juvenil. Na América Latina é provável que esta data passe despercebida, embora Hans possa parecer e realmente é um escritor do Terceiro Mundo, que a nós nos pertença por sua  essência. Tanto por sua atitude, seu conteúdo e sua mensagem, porque escreve sua dor, a marginalidade e até a humilhação; e ao contrário do orgulho, do poder e da soberbia, posturas agora  tão incrustadas na Europa arrogante e tola, é um escritor que nos pertence plenamente; porque escreve com humanidade e sinceridade, sentimentos que sempre estarão junto a nós. 

Elena Garro, la mayor dramaturga mexicana del siglo XX  Elena Garro, la mayor dramaturga mexicana del siglo XX

Olga Martha Peña Doria

El siglo XX fue un período muy importante para el teatro en América Latina. El teatro escrito por mujeres ha sido poco estudiado a pesar de que se considera que fue un género que favoreció el despertar de la mujer. Sin embargo la figura femenina más importante del teatro mexicano en el siglo XX es Elena Garro (Puebla, Puebla, 1917-1998) con una dramaturgia que apunta a una nueva propuesta escénica. Es esclarecedor situar en la dramaturgia del medio siglo a esta excelente escritora, quien abandonó las reglas vigentes y buscó otras formas de presentar conflictos dramáticos que obligaran al público a reflexionar sobre el dolor de ser mujer.

Fanfarrón, Bellaco, Pandilla

Alexis Márquez Rodríguez

O autor apresenta uma série de pequenos artigos em que estuda elementos da linguagem.