HISPANISTA -
Vol XIV - nº
53 - Abril - Maio - Junho
de 2013
Revista eletrônica dos
Hispanistas do Brasil - Fundada em abril de 2000 ISSN 1676-904X |
Editora geral: Suely Reis Pinheiro |
QUEM SOMOS |
EDITORIAL |
Vida&Poesia |
Manoel de Andrade Eram tempos cruéis em que a voz dos poetas fora silenciada. Silenciada na canção popular e nas páginas da poesia. E, no entanto, era preciso cantar para o amanhã. Saber que, apesar dos gritos e das lágrimas, haveria que hastear a esperança e navegar para o amanhecer em busca de um porto de irmãos e camaradas. Era preciso levar a mensagem do sonho e com ele semear o novo chão da liberdade. Era preciso, era imprescindível acreditar nos homens do porvir, mendigar por uma rosa infinita, por um subúrbio qualquer da eternidade. |
ESTUDOS LINGUÍSTICOS |
¿Según su grado de conciencia perceptiva en fonética, qué sonidos españoles pueden resultar especialmente difíciles para los Marfileños de habla baulé que residen en España? Seydou Koné O tema que nos se interessa por nosso trabalho é o dos nativos da Costa do Marfim que falam baule e que moram na Espanha no momento da pesquisa presente (2011). Aqui, trataremos de destacar os sons espanhóis que delineiam o problema na hora de adquirir espanhol entre pessoas de fala baulé através de exemplos concretos que evidenciem estas dificuldades. Aa maior dificuldade desta língua é seu sistema tonal. Assim, para os baulés que aprendem o idioma espanhol, este sistema de tons, como também certos sons espanhóis dificultam a aprendizagem e / ou a aquisição da língua da qual tem consciência fonética.
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La cortesía social lingüística en saludos y despedidas entre hablantes mexicanos Alexandra Araújo & Michely Quinto & Valdecy de Oliveira Pontes O objetivo desta pesquisa é examinar a incidência de algumas palavras e expressões usadas pelos falantes do estado de Colima (México) para saudar e se despedir de diferentes pessoas que participam ativamente de seu contexto social, tais como familiares, idosos, crianças, colegas de trabalho etc. |
ESTUDOS LITERÁRIOS |
Cora Coralina e José Godoy Garcia: literatura, pobreza e modernidade Maria Eugênia Curado Vera Lúcia Pinheiro Este ensaio procura empreender uma análise dialógica de alguns aspectos sociais com os literários com enfoque na pobreza. Isso, a partir das relações entre a modernidade e o discriminado social presente em duas narrativas produzidas em Goiás, “Os retratos”, de José Godoy Garcia e “Campos Sales”, de Cora Coralina. Nelas serão verificadas características denunciadoras da exclusão social seja pelo progresso, seja pela classe dominante. |
O Contracanto báquico em Guimarães Rosa: três leituras de “Buriti” Sílvio Augusto de Oliveira Holanda Brenno da Costa Carriço Oliveira Este artigo, sob a perspectiva do método estético-recepcional de Jauß, problematizará o tratamento do dionisismo em “Buriti”, de João Guimarães Rosa (1908-1967), novela de Corpo de baile (1956). O objetivo é assinalar os impasses interpretativos na recepção crítica recente de “Buriti” (SANTIAGO SOBRINHO, 2007; RONCARI, 2008) e as suas implicações para a construção do projeto literário de uma história recepcional da obra rosiana. Ainda, efetuar-se-á uma interpretação do tema do dionisismo na referida narrativa. |
Santa Isabel e Nossa Senhora visitam o teatro de José de Anchieta Paulo Romualdo Hernandes José de Anchieta, o jesuíta nascido nas Ilhas Canárias, e que veio ao Brasil com 19 anos de idade, compôs muitas peças de teatro de teor pedagógico. Essa última peça, cujo estudo será apresentado neste artigo, Visitação de Santa Isabel, é, além de pedagógica, de agradecimento aos confrades da Santa Casa de Misericórdia, de Vila Velha e uma oração de despedida, pois foi composta pouco antes de sua morte. Trata-se de uma peça preciosa, como se verá nesse estudo, em que Santa Isabel e Nossa Senhora “visitam” a Igreja do Rosário, em Vila Velha, no Espírito Santo, como santas, mas como se fossem pessoas de carne e osso. Anchieta apresenta nessa peça elementos místico-históricos, as personagens divinas se assemelham com seres humanos (BENJAMIN, 1984), dialogam com a personagem Romeiro e põem em cena o espectador, que é “convidado” a participar da cena (FOUCAULT, 1998), elementos que a aproxima do Barroco cristão e do maravilhoso teatro jesuítico (Carpeaux, 1980). |
WEBLÍNGUA |
Magistrados, lambucio, cortesía Alexis Márquez Rodríguez O autor apresenta uma série de pequenos artigos em que estuda elementos da linguagem. |
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