|
Carta
recebida em: 09/09/2005 |
Remetente:
Lygia
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Suely,
peço-lhe, como amiga e como editora da Revista Electrónica de los
Hispanistas de Brasil, que transmita a todos os professores, alunos e
amigos, em meu nome e de meus pais, nosso agradecimento
comovido pelas palavras de consolo, carinho e amizade com que se
referiram ao André, quer como professor, quer como ser humano. Em
momento de tanta dor para nós a solidariedade de tantos nos
ajuda a continuar vivendo. Thiago e Tainá (filhos de André) também estão
sendo consolados com os gestos de solidariedade de tantos. O André
sempre foi em família uma presença amiga, alegre, inteligente,
amorosa. Enfim, temos agora de aprender a viver uma outra vida sem
ele, mas com a mesma certeza das palavras de Márcia Hoppe
Navarro: "É só isso que queria dizer pra vocês, que Antonia,
os índios makiritare, Galeano estão todos certos: a morte é
mentrira, pois como nosso inesquecível amigo André será sempre
lembrado e amado, ele permanecerá vivo para sempre." Um abraço
agradecido, Lygia Trouche (irmã de André)
|
|
Carta
recebida em: 09/09/2005 |
Remetente:
Lygia
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Lívia, peço-lhe
como
amiga
e
como
Diretora do
Instituto
de
Letras
que
transmita a
todos
os
colegas
professores
, aos
funcionários
e
alunos
–
enfim
, a
toda
comunidade
de Letras-
em
meu
nome
de
meus
pais
nosso
agradecimento
pelo
conforto
,
carinho
e
presença
amiga
nesse
período
de
tanta
dor
para
nós
,
com
o
falecimento
do André. A
solidariedade
de
vocês
todos
também
está ajudando a Thiago e a Tainá a compreenderem o
valor
de
gestos
de
amizade
e de
apoio
.
Nossa
vida
será
outra
porque
a
presença
do André foi
sempre
(
desde
muito
jovem
) uma
aragem
de
inteligência
, de
bom
humor
, de
alegria
, de
sonho
.
Agora
será a
memória
de
tudo
isso
a
nos
fortalecer
.
Que
Deus
abençoe a
cada
um
pelo
bem
que
nos
fizeram.
Um
abraço
de
coração
,
|
|
Carta
recebida em: 05/09/2005 |
Remetente:
APEERJ
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: A APEERJ
gostaria de solidarizar-se com a família e os amigos de nosso querido
colega André. Diz um pensamento que "la vida no tiene punto
final". De fato, sentiremos muito a ausência desse nosso amigo,
mas, enquanto ele estiver vivo nas nossas lembranças e no legado
deixado através de seus alunos e das obras que produziu, sempre haverá
um André Trouche... alguém que ajudou a construir muitos caminhos e
neles deixou sua marca. Com carinho e saudade, de todos os professores
de espanhol de nosso estado.
|
|
Carta
recebida em: 02/09/2005 |
Remetente:
Gênese Andrade
|
De:
Brasil |
|
Mensagem:
Fiquei muito triste
com a notícia do falecimento do querido amigo André Trouche. Na
memória de todos aqueles que conviveram com ele, ficará a imagem
da pessoa alegre e carinhosa que fazia os encontros sempre mais
agradáveis. Quero dizer às queridas amigas de Niterói (Lívia, Márcia
e Magnólia) que fica um vazio enorme na lembrança que eu guardo
com tanto carinho dos momentos alegres que passamos aqui em SP e em
Niterói Um abraço carinhoso a todos. Gênese Andrade.
|
|
Carta
recebida em: 02/09/2005 |
Remetente:
José Antônio Carvalho
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Meus caros
amigos Hispanistas. Nesta oportunidade, pela primeira vez, desde que
assumi a função de Webmaster da Revista Hispanista, permito-me
manifestar para externar todo o meu pesar pela perda irreparável do
nosso querido André. Não somente por causa de seu comportamento
irrepreensível e amigo na convivência com todos nós, mas por um
motivo pessoal muito especial: talvez, entre nós, eu seja uma das
primeiras pessoas que conheceram André. Fui seu professor no
Colégio Salesianos Santa Rosa, em Niterói, quando ele tinha apenas
11 anos. Lembro-me, vividamente, daquele garotinho gordinho, o mais
irriquieto da turma, que a todos conquistava com seu bom humor e
permanente alegria. Um menino que apesar de suas estripulias, não era
castigado pela sua simpatia que a todos contagiava. Essa perda, para
mim, é igual a de perder um filho. E é desse André menino que tenho o
privilégio de poder lembrar até que possamos nos encontrar
novamente.
|
|
Carta
recebida em: 02/09/2005 |
Remetente:
Maria
Augusta da Costa Vieira
|
De:
Brasil |
|
Mensagem:
Tive o grande privilégio de
ser colega e amiga do nosso querido André. Pessoa boa, como
poucos nesse mundo, generoso, acolhedor e, sobretudo, com
dispunha de grande sentido
humano. Um lutador que sempre soube ter paciência diante das
adversidades, como
dizia um velho e sábio espanhol, nos idos de 1600. Maria
Augusta da Costa Vieira
|
|
Carta
recebida em: 02/09/2005 |
Remetente:
Helena Dias
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Silvia, soy
Helena Dias de UFF, ex-orientanda del máster de André Trouche.
Esta semana he recibido, como todos,la noticia que el mundo hispánico
había perdido un gran representante. Por mi parte he perdido un gran
amigo. Durante mi maestría hemos pasado muchos momentos de ayuda recíproca,
él con sus problemas de salud y yo con mis problemas personales, y
nosotros dos intentábamos superar tales dificultades. He perdido no sólo
el orientador sino un amigo. Así, al hablar (e-mail) a Mario González,
éste sugirió que registráramos, junto a ti, un homenaje a André.
Te aseguro, echaré muchísimo a aquel que estará siempre en mis
pensamientos. Besos. Helena Dias - UFF
|
|
Carta
recebida em: 31/08/2005 |
Remetente:
Elzimar Costa
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Não
tenho palavras para expressar minha tristeza pela perda do prof. André.
Fui sua aluna durante a graduação na UFF, tive o prazer de contar
com ele em muitos momentos de minha vida e formação acadêmica.
Esteve na minha banca de qualificação e defesa do Doutorado.
Mais que professor, foi, e continua sendo, um grande amigo.
Infelizmente, não posso estar presente para prestar-lhe a última
homenagem. Peço aos que estiverem em seu sepultamento que não se
esqueçam de transmitir o meu carinho. Agradeço, Elzimar.
|
|
Carta
recebida em: 31/08/2005 |
Remetente:
Mario M. González
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Cara(o)s
colegas da ABH: A notícia, mesmo que esperada há alguns dias, bateu
forte ontem de tarde. É
o amigo que partiu. É o pesquisador e professor que deixou vazia a
cadeira. É o lutador para quem os combates terminaram. É o sonhador
com quem todos nós sonharemos a partir de agora para encontrar o
consolo na memória. Junto com ele, alguns de nós lançamos em 1999,
do alto da ponte Niterói-Assis-São Paulo, a idéia de criarmos a
ABH. Batalhador incansável, assumiu junto com os colegas da UFF, a
organização do I Congresso. Nele, fundamos a ABH em 2000. Foi eleito
o Primeiro Secretário e passou a colaborar intensamente na consolidação
da Associação. Participou da organização do "Hispanismo
2000", com os trabalhos do Congresso. Viajou a Sampa ou nos
hospedou na sua casa quantas vezes foi necessário para as reuniões
da Diretoria. Muito, muito lhe devemos. E muita falta fará a todos nós,
muita falta fará ele ao Hispanismo brasileiro como a tantas outras
causas marcadas pelo idealismo e pelo sonho de um país melhor, nas
quais enveredou e às quais entregou o melhor de sua vida. Descanse em
paz. André, você merece o repouso. Assim como merece nossa
homenagem, nossa saudade. Até! Mario.
|
|
Carta
recebida em: 31/08/2005 |
Remetente:
Neide
Maia González
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Quero deixar registrada aqui minha homenagem ao querido
amigo e excelente profissional que foi o André. Lamento estar longe
e não poder dar-lhe um beijo de despedida e dar um beijo nas minhas
queridas amigas Mag, Márcia e Lígia, que com ele formavam o que eu
sempre chamei de quarteto maravilhoso. A dor de todas vocês é
também a minha dor. A ABH deve muito ao André e certamente ele
receberá todas as homenagens que merece. Abraços doloridos,
Neide Maia González
|
|
Carta
recebida em: 31/08/2005 |
Remetente:
Eliane
Gonçalves
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Querida
Claudia e colegas do Rio: É com enorme tristeza que recebo a notícia
do falecimento do André. Poucos foram os nossos encontros, mas
decisivos para que o respeitasse como amigo, profissional e estudioso
dos temas hispânicos. Deixo-lhes um forte abraço, na tentativa de
que seja um pequeno consolo para tamanha perda. Eliane Gonçalves.
Chefe do Depto de Lingüística e Profa. espanhol da PUC/SP
|
|
Carta
recebida em: 31/08/2005 |
Remetente:
SEPEHA
(SEMINÁRIO PERMANENTE DE ESTUDOS HISPANO-AMERICANOS)
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Este é um
momento muito difícil para todos nós, “hispanistas”, professores
e pesquisadores dedicados ao ensino e pesquisa sobre a Literatura
Hispano-americana. É difícil porque o amigo, colega, companheiro, a
quem hoje homenageamos, faz
parte da história de vida de cada um de nós. Sofremos e vibramos
juntos, nas salas de aula, nos concursos, em tantos eventos, sonhando,
idealizando e construindo juntos um projeto comum de integração
latino-americana. André Trouche fez seus cursos de Mestrado e
Doutorado na UFRJ, sob orientação de Bella Jozef, e nos brindou
sempre com seu carinho, inteligência, bom humor, generosidade e
simplicidade. Acompanhar sua brilhante trajetória como docente, pesquisador, escritor
foi sempre prazeroso, pelos laços que soube construir com todos
aqueles com que conviveu, sempre tão querido pelos alunos e colegas.
Destacamos sua seriedade, sensibilidade, honestidade intelectual, suas
qualidades de investigador, de pesquisador que sempre buscava ir mais
além, superar-se. André segue em cada um de nós, com seu exemplo de
profissional e ser humano, pelo respeito e admiração que soube
granjear. Externamos
nosso agradecimento ao amigo.
|
|
Carta
recebida em: 31/08/2005 |
Remetente:
Silvia Carcamo
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: O
falecimento de André Trouche, acontecido ontem, significa para todos
nós uma perda irreparável. Devemos à inteligência, à
sensibilidade e ao idealismo de André, a própria existência da ABH,
que dificilmente teria sido criada sem ele. Figura decisiva nas
primeiras horas, Primeiro Secretário, Organizador do I Congresso,
presença permanente nos encontros importantes e membro ativíssimo
sempre, André reunia todas as virtudes que podemos imaginar num ser
humano. Era um modelo de conduta de ética profissional, sabia
conciliar a firmeza na defesa de suas convicções com a
disponibilidade para o diálogo e a aceitação das idéias dos
outros. Espírito generoso, foi um mestre incapaz de usar os seus
dotes intelectuais para humilhar a alguém. Sem dúvida, todos os que
conhecemos André guardaremos as nossas lembranças pessoais para
sempre, todos sentiremos falta da sua amizade, de seu espírito
generoso, da sua alegria e de seu otimismo. E nos apropriando desse
otimismo que o caracterizava, queremos pensar que André continuará
sempre entre nós e que cada ato da Associação que ele ajudou a
fundar será a nossa permanente homenagem.
|
|
Carta
recebida em: 31/08/2005 |
Remetente:
Ester
Abreu
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Silvia,
constrangida li a súa trágica notícia. André foi sempre uma figura
simpática e amiga. Sempre alegre e cordial. Sempre presente nos
eventos com o que ele chamava a "churma". Sempre animado e
disposto a projetar o hispanismo. Envio-lhe por seu intermédio as
minhas condolências à família do André e junto-me à dor de suas
inseparáveis amigas da UFF. Abraços.
Ester Abreu
|
|
Carta
recebida em: 31/08/2005 |
Remetente:
Mirtis
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Querida
Cláudia, essa é mesmo uma notícia muito triste. Que falta o André
vai fazer! Beijo. Mirtis
|
|
Carta
recebida em: 31/08/2005 |
Remetente:
Nidia
Puig Vacare
|
De:
Brasil |
|
Mensagem:
Querida Magnolia:
Embora não me recorde bem fisicamente do Prof. André, sinto
muito, nãoo só porque o espanhol perde uma grande expressão, mas tambémb
porque é um ser humano dotado de muita sensibilidade e conhecimento
que, talvez por isso, busque agora outros terrenos mais férteis. !Qué
en paz descanse!. Un fuerte abrazo. Nidia Puig Vacare
|
|
Carta
recebida em: 31/08/2005 |
Remetente:
Luizete
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Ah, Silvia, que notícia triste o falecimento do André.
Ele Trouche para nós muita alegria!!! (Tinha que sair um trocadilho).
Foi uma das poucas pessoas que assistiu a minha defesa de tese de
doutorado. Me emprestou o texto que ele tinha feito do Exame de
Qualificação de Doutorado dele para eu entender como deveria fazer o
meu. As últimas vezes que o vi, ele reclamava de doenças. Generoso,
amigo, um intelectual brilhante!!! Quando eu soube que ele tinha
tirado um rim, mandei um email para dizer-lhe que eu também vivo só
com um rim de nascença, queria encorajá-lo, mas não imaginava que
era tão grave... Agora o consolo é saber que a ABH continua, e
que seu trabalho seguirá. Só chorando mesmo... Beijos. LU
|
|
Carta
recebida em: 30/08/2005 |
Remetente:
Maria
Aparecida
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Oi, Cláudia, é uma grande perda. A última vez que estive
com André foi na banca da defesa final de Elzimar, no dia
17/12/2003. Duas semanas e meia depos perdi meu pai e o fato de
ainda não ter me recobrado totalmente (fiquei sozinha com ele ndurante
o traslado e, depois, durante horas, na capela) me impede de ir
ao enterro. André era colega antigo. Entramos juntos no Mestrado e
após o concurso, em 1988, fui com ele à Reitoria tratar da
transferência da vaga para a UFF. Quando o convidei para a
banca de Elzimar, ele acabara de deixar o hospital. Não sei bem o
que ocorreu, mas ele me disse que teve um problema na perna
(trombose?) e tinha dificuldade para se locomover e para se
acomodar, mesmo sentado. Depois disso só fiquei sabendo que havia
lançado um livro com Marcia Paraquet.É uma pena. Prestarei minha
homenagem a meu modo, relembrando, para que o que ele representou
para todos nós não se perca jamais no esquecimento. Beijos, Maria
Aparecida
|
|
Carta
recebida em: 30/08/2005 |
Remetente:
Helena
Ferreira
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Cláudia,
eu já sabia dessa triste notícia por intermédio de Bella que, por
sua vez, foi informada pelo Jobim, da UERJ. Lamentei profundamente.
André foi aluno meu. Quando tomei conhecimento de sua partida, já não
dava mais para ir ao Cemitério da Colina. Peço-lhe que me avise
quando for a missa de 7º dia. Meu abraço magro e triste.
Helena.
|
|
Carta
recebida em: 30/08/2005 |
Remetente:
Rafael
Carmolinga
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Querida Silvia y demás Colegas de la ABH; Uno el mío al
pesar de todos ustedes por el fallecimiento del colega Andre.
Además de los breves encuentros en el eventos oficiales, tuve
ocasión de tratar con André cuando necesité su ayuda. Me la
brindó rápida y desinteresadamente. El viaje al más allá
suscita muchas dudas. En el caso de nuestro amigo, queda una
certeza: el recuerdo cariñoso que dejó entre nosotros. Con
cariño. Rafael.
|
|
Carta
recebida em: 30/08/2005 |
Remetente:
Márcia Hoppe Navarro
|
De:
Brasil |
|
Mensagem: Queridos amigos e amigas. Gostava muitíssimo do André
Trouche, uma pessoa tão especial, tão linda e humana. É,
por isso, muito difícil e extremamente doloroso
pensar que no momento em que escrevo, aqui da
ponta do Brasil, vocês estejam aí no Rio
velando e se despedindo do nosso querido André, um amigo
verdadeiro de quem tantos gostávamos tanto, símbolo
do que há de melhor na universidade, competente,
justo, digno, sensível, autêntico, bem humorado. O André vai
nos fazer falta, sua ausência será muito sentida, muito
lamentada. Sei que não adianta falar em serenidade neste
momento em que nos comove a tristeza, mas quando vejo a morte tão
perto penso na forma de encará-la de Antonia, aquela matriarca maravilhosa
do filme "A excêntrica família de Antonia". Associando
a vida humana ao contínuo suceder das estações do ano,
Antonia explica para sua netinha, preocupada com a iminente
morte da avó, que a morte não existe pois como o ser
humano faz parte da natureza, ele ficará para sempre presente
nela. Ou, penso também, em como Eduardo Galeano
define a vida e a morte em Memoria del Fuego. Ele inicia
o primeiro volume com uma lenda da tribo dos índios
makiritare, que conta como foi a criação do mundo.
Quando, depois de criar a natureza, Deus fez os seres humanos,
disse: "Rompo este huevo y nace la mujer y nace el hombre.
Y juntos vivirán y morirán. Pero nacerán nuevamente. Nacerán
y volverán a morir y otra vez nacerán. Y nunca dejarán de
nacer porque la muerte es mentira". É só isso que queria
dizer pra vocês, que Antonia, os índios makiritare, Galeano, estão
todos certos: a morte é mentira, pois como nosso
inesquecível amigo André será sempre lembrado e amado,
ele permanecerá vivo para sempre. Um abraço sentido e solidário,
Márcia Hoppe Navarro
|