Para comprender mejor la
realidad caribeña: tres lenguas europeas y una peripecia en común
Sergio Serrón Martínez
Neste artigo, esboçamos os acontecimentos que levaram as três linguas européias
(espanhol, francês e inglês) a expandirem-se, em pouco mais de 500 anos, pelos mais
remotos lugares do mundo, os pontos de encontros e desencontros, um esboço da situação
atual e, finalmente, uma descrição lingüística de nossa área de influência: o
Caribe. Como fica evidente, nos situaremos em um plano histórico, social e
cultural, de política lingüística e educativa e, fundamentalmente, de planificação.
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La verdad y la
ficción en el Quijote a partir de su prólogo
Ester Abreu Vieira de Oliveira
A importância da obra cervantina nos proporciona questionar, a partir do
prólogo do Quixote, parte de um livro que se considera como verdade absoluta do
autor, o aspecto do romance centrado no ser e parecer, enfatizando a verdade e a mentira,
a história e a ficção. Objetivamos apresentar esta obra porque nela aparece claramente
essa questão. Reunir em um texto a verdade e a mentira, a história e a ficção, ao
mesmo tempo em que faz uma narrativa parece ser a técnica de Cervantes para comprovar a
"verdade". Com o recurso da ironia, este escritor, desde o prólogo do Quixote
nos ensina como se faz um romance.
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La guerra
silenciosa, de Manuel Scorza: poesía, crónica y parodia
Juan González Soto
O
romancista e poeta Manuel Scorza escreve durante a década de setenta um ciclo narrativo,
La guerra silenciosa. São cinco os romances: Redoble por Rancas (1970), Garabombo, el
invisible (1971), El jinete insomne
(1977), Cantar de Agapito Robles (1977) e La tumba del relámpago (1979). Na composição
deste ciclo surgem duas excepcionais novidades. Por um lado, a revitalização do
indigenismo literário, por outro, a criação de um cosmos cheio de imaginação e de
ironia. Este artigo pretende mostrar que Manuel Scorza conseguiu uma perfeita conjunção
entre os vários elementos temáticos e construtivos que integram este ciclo de
romances.
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Vozes da Sedução,
do Picarismo e da Negritude
Suely
Reis Pinheiro
Três autores levam a marca da tradição picaresca
espanhola, aliada à sedução e à negritude: os brasileiros Aluísio Azevedo e Jorge de
Lima e o cubano Nicolás Guillén. Mostra-se a sedução do negro na inovação
comportamental dos personagens de Aluísio Azevedo e na rebelião do discurso poético de
Nicolás Guillén, ao desarticular a linguagem hegemônica do colonizador. A voz de Jorge
de Lima resgata a complexidade existencial e racial do negro e aglutina os aspectos
inovadores dos citados autores.
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Los cien nombres
de nuestra América
Tito
Drago
A pesar das solenes declarações espanholas de irmandade com os países de fala
espanhola e portuguesa da América, na Espanha ainda existe uma confusão a respeito de
como se deve denominar a região latino-americana. Em alguns meios de comunicação, mas fundamentalmente nas esferas oficiais, predomina a
expressão Iberoamérica, com uma inocultável pretensão de hegemonia. Neste
artigo se fundamenta a razão da denominação de América Latina e se outorga à de
Iberoamérica um sentido diferente, ja que nela se englobam os países americanos e
europeus de fala portuguesa e espanhola.
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Tres
inexactitudes acerca de la lectura
Edgar Allan
García
Não
ler não significa ignorância: há povos ágrafos mienários e
contemporâneos donos de uma grande sabedoria. Cada dia se lê mais, porém
há muitas leituras possíveis diferentes da visão oficial sobre o
tema. A tão ansiada criatividade não está nas academias e sim na
poesia, e também nas ruas. É hora de transgredir os axiomas
mais trilhados.
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