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  TESIS DE DOCTORADO

USP - Universidade de São Paulo

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  • Eduardo Peñuela Cañizal 
    Título: "La poesía de Gabriela Mistral " 
    Año de presentación: 1965 
    Tutor: Julio García Morejón 
     
  • Manoel Dias Martins 
    Título: "Os sistemas vocálicos do espanhol e do português: estudo comparativo" 
    Año de presentación: 1967 
    Tutor: Julio García Morejón 
     
  • Edward Lopes 
    Título: " Principios y funciones en la novela picaresca española " 
    Año de presentación: 1970 
    Tutor: Eduardo Peñuela Cañizal 
     
  • Paulo de Carvalho Neto 
    Título: "La influencia del folklore en Antonio Machado " 
    Año de presentación: 1971 
    Tutor: Julio García Morejón 
     
  • Mônica Paula Rector 
    Título: "La obra de Rafael Sanchez Ferlosio: análisis a través del adjetivo" 
    Año de presentación: 1972 
    Tutor: Julio García Morejón 
     
  • Mario Miguel González 
    Título: "El conflicto dramático en Bodas de sangre de Federico García Lorca" 
    Año de presentación: 1973 
    Tutor: Julio García Morejón 
     
  • María de la Concepción Piñero Valverde 
    Título: "Cristianos y moros en el Poema de Mio Cid: la frontera vista por el poeta y su relación con las crónicas medievales" 
    Año de presentación: 08/12/87 
    Tutor:Julio García Morejón 
     
  • Agustín José Martínez Antonini 
    Título: Producción intelectual y crítica literaria en América Latina (Contribución al estudio de la crítica literaria como parte de la historia intelectual latino-americana) 
    Fecha de presentación: 04/12/87 
    Tutor:
    Irlemar Chiampi 
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  • Maria de Lourdes Gasques
    Título:"O desengano barroco em Caviedes e Gregório de Matos" 
    Fecha de presentación: 17/05/91 
    Tutor
    a: Irlemar Chiampi 
    Resumen:
     
    O desengano que resulta da soma de conflitos político-econômico e sócio-cultural registrados no séculoXVII, na Espanha, em Portugal e suas colônias Peru e Brasil, com os problemas de ordem pessoal (biográfico, cultural, religioso, moral, etc.) revela-se neste estudo como um sentimento que norteia vários poemas sátirico-sociais e lírico-amorosos de dois poetas barrocos, Juan del Valle y Caviedes e Gregório de Matos. Tratando-se de poetas cuja arte esteve voltada mais para a sátira, o que justifica seus epítetos 'Diente del Parnaso' e 'Boca do Inferno', buscamos, através de um leitmotiv tradicional, caracterizado na época colonial pelo enfoque barroco americano, resgatar também o seu aspecto lírico. Procuramos aproximá-los, enfatizando as diferenças motivadas por várias causas manifestadas através do desengano. 
  • Vera Mascarenhas de Campos
    Título:"Borges em Pessoa: um confronto de Ficções" 
    Fecha de presentación: 23/10/92 
    Tutor:
    Jorge Schwartz 
    Resumen:
     
    Desenvolve-se um estudo comparativo entre Jorge Luis Borges e Fernando Pessoa do ponto de vista dos procedimentos empregados na composição dos textos que se caracterizam como ficções no primeiro, estas aparecem sob a forma de contos, e no segundo, de poemas. Para a aproximação de formas dessemelhantes, monta-se um arcabouço teórico, reduzindo-se as duas categorias a um denominador comum que ocorre como pilar mestre da obra de ambos: a descentralização do sujeito, negado por ambos, cujas consequencias será uma criação muito peculiar: os contos de cunho fantástico, em Borges onde se desfazem os limites entre os gêneros e entre a realidade e a fantasia. Em Pessoa, as consequências refletem-se na heteronimia, ou seja, em discursos vazados em múltiplos estilos que não identificam um autor mas numerosos autores. No segundo capítulo, trata-se da estética do sonho, como se denomina a criação literária, baseada no fluxo das sensações que serão transformadas nas imagens verbais dos poemas de ambos os autores. O terceiro capítulo trata das correlações entre os modos de construção: a sátira, a paródia, a criação de um tempo e espaços infinitos, traços peculiares a ambos os autores. 
  • Lygia Rodrigues Vianna Peres
    Título:"O maravilhoso no teatro de Calderón de la Barca: sonhos, visões e aparições" 
    Fecha de presentación: 27/11/92 
    Tutor:
    Mario Miguel González 
    Resumen:
     
    A pesquisa acrescenta a bibliografia calderoniana a formalização da coexistência do maravilhoso cristão e pagão em representação no teatro da memória. Aprende-se a expressão do maravilhoso considerando a etimologia mirabilia, um: maravilhas, prodígios, coisas admiráveis e mir (miror, mirari) e speculum, speccio, espelho, expressando-se em sonhos, visões e aparições, decorrência do pensamento escolástico, medieval e renascentista, neoplatônico, modalizando a cenografia do maravilhoso cristão e pagão. 
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  • Heloísa Costa Milton
    Título: "As histórias da história. Retratos literários de Cristóvão Colombo 
    Fecha de presentación: 14/12/92 
    Tutor:
    Mario Miguel González 
    Resumo: 

    O trabalho objetivou o estudo do tratamento literário dado a Colombo e sua história em quatro romances hispânicos deste século: En busca del Gran Kan (Blasco, Ibanez), No serán las Indias (Luisa Lopez Vergara), El arpa y la sombra (Alejo Carpentier), Los perros del paraiso, com base nas hipóteses: 1) o tratamento dado a Colombo e sua história nos romances espanhóis é basicamente exaltativo; 2) o tratamento dado a Colombo e sua história nos romances hispano-americanos é basicamente paródico. Tais procedimentos, resultantes de uma posição ideológica frente ao descobrimento, tornam-se visíveis no uso/invenção da com a linguagem, que conforma cada âmbito literário. Os romances espanhóis são realizações dos cânones tradicionais do romance histórico. Eles vão ao encontro dos dados fornecidos pela historiografia para reivindicar, com exclusividade, os méritos da façanha do descobrimento para a Espanha. Nos romances hispano-americanos, a paródia revira com humor os dados da história oficial, em benefício da invenção de outra história, a que escapa a aparência dos fatos. 
  • Sossi Amiralian 
    Título: "Alicia Ghiragossian - Uma armênia na América" 
    Fecha de presentación: 07/01/93 
    Tutora:
    María Lidia E. Neghme Ruzza 
    Resumen:
     
    A tese apresenta a obra poética de Alicia Ghiragossiau, filha de imigrantes armênios na Argentina, que atualmente vive em Los Angeles, escreve em armênio, espanhol e inglês, sobre temas existenciais, esotéricos e nacionalistas. Sua obra abrange 24 volumes. Nosso trabalho desenvolve o perfil bioliterário e bibliográfico de A. G. Demonstrando as diferentes tendências literárias, resultantes de suas convicções e vivências; suas buscas metafísicas ou metadimensionais, como ela mesmo as denomina, sua busca de identidade ou raízes armênias e suas reivindicações, participando das questões atuais do renascimento político da Armênia. A linguagem utilizada é simbolista e muitas vezes, de técnica vanguardista. Assim, essa primeira parte da tese apresenta um panorama geral de sua obra, demonstrando seus aspectos temáticos, conceituais e técnicos. No corpo da tese, estudam-se alguns poemas representativos da temática armênica, analisando-se a consciência histórica de que sua obra se reveste e apontando, assim, a armenidade e a metadimensionalidade que permeiam toda a sua obra. Na parte final, um apêndice anexo a tese, traduções, ilustrações, cartas, reportagens, títulos e homenagens, enfim, todo um material que comprova embora internacionalmente conhecida e ainda pouco conhecida no Brasil. 
  • Maria Augusta da Costa Vieira Helene
    Título: "Obliqüidades do engenhoso cavaleiro Dom Quixote de la Mancha - Auto-referencialidade textual e construção da personagem" 
    Fecha de presentación: 12/03/93 
    Tutor:
    Mario Miguel González 
    Resumen:
      
    A partir da década de cinquenta, aproximadamente, um debate se impôs no interior da crítica cervantina: a leitura realista passou a contestar a interpretação romântica do Quixote que ressalta o caráter trágico e simbólico do cavaleiro. Preocupadas em destacar o cômico, os críticos realistas privilegiam a paródia das novelas de cavalaria. Ambas abordagens são parciais pois generalizam aspectos da obra, não se detendo nas diferenças. Através do estudo das diferenças entre a primeira e a segunda parte, encontra-se no Quixote de 1615 procedimentos narrativos mais voltados para a construção do romance como gênero literário do que para a paródia das novelas de cavalaria. Um desses procedimentos é a auto-referencialidade textual que se realiza através da inclusão do próprio leitor da primeira parte no universo ficcional. Este recurso, além de favorecer o questionamento das possibilidades narrativas da obra, amplia os domínios do narrador em relação à construção da personagem, arriscando um olhar indiscreto em direção à interioridade e favorecendo o aparecimento das dúvidas de Dom Quixote a respeito de sua capacidade para restituir ao mundo a ordem da cavalaria andante. 
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  • Maria Teresa Cristófani de Souza Barreto
    Título: "O dito interdito de Virgilio Piñera" 
    Fecha de presentación: 30/04/93 
    Tutor:
    Jorge Schwartz 
    Resumen:
     
    A tese rastreia a concepção de literatura exercitada pelo cubano Virgilio Piñera (1912-1979). Trata de esbocar uma poética do autor, através da análise de toda sua obra, composta de contos, romances, poesia, teatro, critica literária e polêmicas. Demonstra como o escritor executa uma literatura totalmente avessa ao esteticismo da época, personificado no neobarroco de Lezama Lima. O resultado são textos, como o próprio Piñera denomina, frios, exíguos, que impedem a palavra e o dizer: trata-se de uma poética da vazante, que, em lugar da proliferação, estabelece o cerceamento, seja ele do narrador, dos personagens, da narração, da narrativa, até mesmo da crise. A tese percorre o caminho deixado principalmente pelo narrador, e faz certas constatações. Em primeiro lugar, não existem certezas quanto a natureza dessa entidade: ela nem sempre é ficcional, e muitas vezes bandeia-se, sem-cerimônia, para o lado da verdade autobiográfica, que, por sua vez, sera falsificada. Em segundo, não se pode falar em crise em Piñera. Seus textos tem a segurança e a certeza de quem tudo sabe e tem a função de ensinar aos leitores: principalmente, ensinar-lhes que não há saídas, que seu fim éarder lindamente no inferno que eles mesmos construirão. Mas sem qualquer resquício de moralidades ou julgamento.
  • Lidia do Valle Santos
    Título: "Kitsch e cultura de massa na América Latina" 
    Fecha de presentación: 12/05/93 
    Tutora: Irlemar Chiampi 
     
  • Graciela Inés Ravetti de Gómez
    Título: "Tras las huellas del cazador: imaginarios sociales en las novelas de Haroldo Conti" 
    Fecha de presentación: 20/04/95 
    Tutora
    : María Lidia E. Neghme Ruzza 
    Resumen:
     
    Os quatro romances de Haroldo Conti, escritor argentino contemporâneo, como um único grande texto é parte para a construção de um modelo das estruturas literárias relacionadas ao imaginário do texto a partir dos interesses intrínsecos do mesmo. Em primeiro lugar, as trajetórias da constituição dos sujeitos que não suspeitam necessariamente a ordem diacrônica de aparecimento dos romances, mas que tem a ver com o reconhecimento que fizemos do nascimento e posterior desenvolvimento de imaginários individuais que surgem e se enraízam em imaginários coletivos e sociais: o sujeito e suas ilusões constitutivas. Como elemento fundamental da consciência humana, a imaginação nos revela como essencialmente polissêmica e ambígua, relacionada especificamente com a percepção, a memória, a invenção do futuro, como uma forma de separação pela qual representamos as coisas afastadas e conseguimos nos distanciar das realidades presentes. Rastreamos as marcas textuais dos imaginários individuais e sua inserção no imaginário coletivo, na história e na cultura de seu tempo. Damos ênfase a questão dos imaginários de tempo/espaço, do poder e da utopia nos romances de Haroldo Conti; acreditamos que nos oferecem a possibilidade de uma hipótese lingüistica, narrativa e ideológica que nos permite desvendar a busca de um novo modo de escritura referente a um novo modo de pensar a sociedade e a cultura. 
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  • Suely Reis Pinheiro
    Título: "Carlitos: a paródia gestual do herói" 
    Fecha de presentación: 27/04/95 
    Tutor:
    Mario Miguel González 
    Resumen:
     
    A leitura hermenêutica dos filmes de Charles Chaplin tem por finalidade analisar o gestual do anti-herói Carlitos que realiza a paródia do herói modelar - clássico, cavaleiresco e burguês. A gestualidade do personagem é colocada em diálogo com o orgiasmo, com a picaresca e com a utopia quixotesca. Na sátira, o espectador infere a denúncia das opressões e da condição do homem na sociedade contemporânea. O personagem vagabundo é incorporado na neopicaresca. 
  • Antonio Roberto Esteves
    Título: "Lope de Aguirre: da história para a literatura " 
    Fecha de presentación: 11/08/95 
    Tutor:
    Mario Miguel González 
    Resumen:
     
    Na linha comparatista, o trabalho propõe-se a estudar como o conquistador basco Lope de Aguirre, que se revelou contra o soberano espanhol no século XVI, aparece como protagonista de vários romances em língua espanhola no século XX. Normalmente tratado como traidor vil e sanguinário pelo discurso historiográfico, Lope é humanizado, e até mesmo claramente reivindicado, pela literatura. Nesse sentido, pode-se dizer que, como leitora privilegiada dos signos da historia, a literatura é cerne de renovação, subvertendo o discurso histórico. O trabalho divide-se basicamente em três partes. Na primeira se discute a natureza e as transformações sofridas pelo romance histórico, essa forma onde se nota mais claramente a intersecção entre os discursos histórico e literário. A segunda apresenta um panorama da presença de Lope no discurso historiográfico. A terceira, por sua vez, mostra a presença de Lope como personagem ficcional. Inicialmente, apresenta-se um panorama geral de sua presença em várias obras ao longo da literatura, para fixar-se, depois, nos 4 romances que constituem o corpus do trabalho. São eles: El camino de el dorado (1947), do venezuelano Arturo Uslar Pietri; La aventura equinoccial de Lope de Aguirre (1964), do espanhol Ramón José Sender; Daimon (1978), do argentino Abel Posse; e Lope de Aguirre, príncipe de la libertad (1979), do também venezuelano Miguelotero Silva. 
  • Magnólia Brasil Barbosa do Nascimento
    Título: "O diálogo impossível: o romance de Miguel Delibes como representação da sociedade espanhola no franquismo" 
    Fecha de presentación: 09/08/96 
    Tutor:
    Mario Miguel González 
    Resumen:
     
    Este trabalho é o resultado de uma leitura crítica da obra do escritor espanhol Miguel Delibes. Nela, o extrato social integra-se a estrutura formal da narrativa e exerce, ali um papel significativo como um elemento da arquitetura textual, de tal modo que só se atinge a compreensão da obra ao fundir texto e contexto, a exploração do texto delibesiano evidencia o traço original da ausência do diálogo, da comunicação num momento particular da história da Espanha: o da era de Franco. Quatro obras selecionadas: Cinco horas con Mario, Las guerras de nuestros antepasados, Cartas de amor de un sexagenario voluptuoso e Señora de rojo sobre fondo gris, produzidas em diferentes décadas: 60, 70, 80 e 90, dão suporte a investigação, elas revisitam momentos quase sempre coincidentes do passado recente espanhol e iluminam amplamente a trama que esta análise pretende destecer. Constituem a base para a comprovação da hipótese de que o componente social é um elemento ativo que, na análise profunda das relações sociais e dos fatos recentes da Espanha, dá forma ao texto. Essas obras são, ainda, a matéria-prima para a comprovação da tese de que o romance de Miguel Delibes, ao recuperar a imagem da sociedade no franquismo, evidencia e denuncia o fato de que o diálogo era impossível naquele período histórico. 
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  • Laura Janina Hosiasson 
    Título: "Guerra del Pacífico: literatura e historias de la nación" 
    Fecha de presentación: 11/10/96 
    Tutor:Jorge Schwartz 
     
  • Lívia Maria de Freitas Reis Teixeira 
    Título: "Contar/Contar-se: ficção feita de histórias e História" 
    Fecha de presentación: 25/04/97 
    Tutora: María Lidia E. Nehme Echeverría 
     
  • Rúbia Prates Goldoni 
    Título: "Quem tem medo de Valle-Inclán? Forma e ideologia nos bastidores da cena espanhola contemporânea" 
    Fecha de presentación: 03/06/97 
    Tutor: Mario Miguel González 
     
  • Marcia Paraquett Fernandes 
    Título: "Destru(r)ir (Riso e vozes múltiplas em Jaguar en llamas, Arturo Arias)" 
    Fecha de presentación: 26/09/97 
    Tutor:Mario Miguel González 
     
  • Alai Garcia Diniz 
    Título: "Máquinas, corpos, cartas: imaginários da Guerra do Paraguai" 
    Fecha de presentación: 01/10/97 
    Tutor: Jorge Schwartz 
     
  • Sandra Trabucco Valenzuela 
    Título: "Gabriela Mistral e Poema de Chile" 
    Fecha de presentación: 25/09/98 
    Tutora:
    María Lidia Enriqueta Neghme Echeverría 
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