HISPANISTA -
Vol XIV - nº
54 - Julho - Agosto - Setembro
de 2013
Revista eletrônica dos
Hispanistas do Brasil - Fundada em abril de 2000 ISSN 1676-904X |
Editora geral: Suely Reis Pinheiro |
QUEM SOMOS |
EDITORIAL |
Vida&Poesia |
Juana Inés de la Cruz: glória, esquecimento e redenção Manoel de Andrade Glória do Barroco espanhol no Novo Mundo, ela havia sido esquecida por trezentos anos, quando, qual uma Fênix, renasceu das cinzas dos séculos, para brilhar com muito mais fulgor que em seu próprio tempo. Redescoberta em meados do século XX, Sóror Juana Inés de la Cruz, considerada por muitos como a precursora dos direitos da mulher e, por outros, como a glória intelectual do espírito feminino, essa monja-poeta mexicana do século XVII, é, atualmente, uma das figuras mais estudadas na literatura de língua hispânica. O poeta Manoel de Andrade estava no México em 1971, quando tomou conhecimento do proclamado renascimento de sua obra. Saiu em busca de sua história e de seus livros, e há quarenta anos começou a estudá-la. Neste ensaio - parte das memórias de viagem de seu próximo livro, NOS RASTROS DA UTOPIA - ele apresenta o perfil literário da grande poetisa barroca e a imagem de uma mulher extraordinária, que o tempo recolocou no justo pedestal da imortalidade. |
CRIAÇÃO |
Guilherme Augusto Rezende Lemos Tomo como ponto de partida a noção de currículo como enunciação da cultura. A ideia de enunciação, em si mesma, é bastante difusa, tanto pode agir como subjetivação como pode associar a ação à mera observação ou descrição do observado. O currículo como enunciação da cultura pode tanto propor como interpretar uma dada cultura. Mas como isto se opera? |
ESTUDOS LITERÁRIOS |
Eurindia: estética da nacionalidade Adriana Ortega Clímaco O artigo propõe uma reflexão sobre Eurindia, de Ricardo Rojas (1924). Apresenta, brevemente, o autor e sua obra, aborda a doutrina eurindiana, a fórmula “Indianismo e Exotismo”, proposta por Rojas;,discute sua crítica a Sarmiento e, por fim, descreve a reflexão de Rojas sobre os elementos constituidores da nacionalidade argentina, o que permite afirmar tratar-se a obra de uma estética da nacionalidade. |
Representaciones de la muerte en el cancionero oral y tradicional infantil portugués Carlos Nogueira & Raúl Eduardo González No actual cancioneiro oral infantil português não há já vestígios de textos em que a morte é essa personagem complexa e enigmática que sempre fez parte de mitos, lendas e contos tradicionais; e a morte como acontecimento (função cardinal ou micro-evento) também não é propriamente muito contemplada. Mas isto não significa que as crianças portuguesas não possam ter qualquer contacto com poemas tradicionais em que a morte cumpre a sua função de acto de linguagem que cria significados para a vida individual e da sociedade. Esta carência pode ser em parte suprida através da leitura e do aproveitamento didáctico de textos literários orais como os que analisamos neste artigo. |
El arte verbal de lo regional en João Guimarães Rosa y José María Arguedas Julia Elena Rial Trata-se de um visão crítica de literatura comparada entre a verbalidade simbólica entre a obra do escritor brasileiro Joao Guimaraes Rosa e sua relação com o discurso do peruano José María Arguedas. Assumimos a busca de referentes que respondam à diversidade do alegórico, social e libertário que cada um expressa na envolvência de uma linguagem autêntica, com a participação da oralidade das regiões abordadas em suas narrativas: o sertão brasileiro e os Andes peruanos. |
Héctor Galmés: vale la pena conocerlo Milton Hernán Bentancor Autor de excelência, não é tão conhecido como deveria nem entre os leitores do seu pequeno país do Sul. Este estudo tem a intenção de provocar a leitura da produção do narrador uruguaio e o sonho de colaborar para que mais pessoas saibam da sua existência; para isso, além da básica apresentação, se comenta um dos contos da coleção com a intenção de mostrar a qualidade do mesmo e usá-lo como motivador para novas leituras. |
Vozes à volta: escrita e exílio em Ricardo Piglia Rafaela Scardino Em texto publicado no ano 2000, o escritor argentino Ricardo Piglia propõe que a literatura do próximo milênio tenha como um de seus eixos produtivos o deslocamento. Procuramos analisar como esse deslocamento se dá nas obras de Piglia, especialmente no romance Respiración artificial, destacando sua relação com o discurso historiográfico. |
WEBLÍNGUA |
Alexis Márquez Rodríguez O autor apresenta uma série de pequenos artigos em que estuda elementos da linguagem. |
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