HISPANISTA Vol XX 77  Abril Mayo Junio de 2019

Revista eletrônica dos Hispanistas do Brasil Fundada em abril de 2000
ISSN 1676
904X

Editora geral: Suely Reis Pinheiro
QUEM SOMOS
EDITORIAL
Vida&Poesia 

       O genocídio indígena na América Latina (1) Os mapuches (1)

                Manoel de Andrade

 

Um século depois da chegada dos europeus na América Latina, sessenta milhões de indígenas foram reduzidos a apenas três milhões e meio de almas. Nesta série de ensaios o autor pretende dar a dimensão dramática da história dos vencidos que sobreviveram na cultura do esquecimento. Massacres, exploração e lutas retratam os cenários, os heróis e as vítimas desse imenso genocídio. Este primeiro texto conta a saga dos mapuches na época da conquista do Chile pelos espanhóis.           

CRIAÇÂO

       “Escola sem partido: fumaça no cenário educacional do palco da vida

                   Geraldo Antonio da Rosa Valdete Gusberti Cortelini

Em pleno século XXI, tendo a consciência de todos os direitos sociais conquistados, das lutas pela democratização do ensino e da forte conscientização de como se trabalhar nas escolas, lideram-se movimentos no Brasil inteiro com o propósito de mascarar os ideais postos até então e defender uma escola neutra, sem partido. Neste artigo abordaremos parte da história de lutas para a conquista de direitos sociais.  

ESTUDOS LINGUÍSTICOS

A construção da leitura na interação da sala de aula: uma abordagem sociocognitivista

                                Ana Maria Landim Felix & Camila Miranda Machado

 

Neste artigo, iniciamos fazendo um percurso histórico do conceito de sociocognição, além de ressaltar algumas pesquisas desenvolvidas nessa área em que também trazem contribuições quanto a sua atual definição.Trazemos ainda uma reflexão sobre o definição de leitura baseada em uma concepção sociocognitivista e, em seguida, tratamos sobre a construção da leitura como um evento interativo, além de trazer um pequena análise de uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e, por fim, trazemos as considerações finais.                            

  La intencionalidad, factor principal para construir el discurso humorístico

                                               Abdellatif Ghailani

 Este artículo se va a tratar la incidencia de los aspectos lingüísticos y extalingüísticos, es decir, los elementos inmateriales de la pragmática, sobre todo la intencionalidad, para la creación del discurso humorístico, centrándose sobre todo en el chiste. Para que se dé un discurso de estas característica es necesario que tenga lugar un desvío intencionado en sus constituyentes para que incidan en el significado. De no ser así, limitándose solo al sentido primario, el texto, a veces, no solo no alcanza lo humorístico sino que parece absurdo. Además de la gramática, en estos casos, la intención también marca las reglas a las que se tiene que ajustar el discurso.            

As potencialidades da interculturalidade: reflexões sobre ensino e aprendizagem de Língua Espanhola e formação docente

                     José Veiga Viñal Junior &  Alan Santos Nascimento

Este artigo tem por objetivo discutir e apresentar as potencialidades da interculturalidade no processo de ensino e aprendizagem de Espanhol como Língua Estrangeira (E/LE) e sua correlação com a formação docente. Nesse processo, discutimos questões como cultura, formação cidadã e estratégias metodológicas para o uso da interculturalidade nas aulas de E/LE, bem como o seu lugar no processo formativo do professor de língua estrangeira.  

ESTUDOS LITERÁRIOS

 A modernidade e o insólito em A hora dos ruminantes

                                                 Raquel da Silva Ortega

O presente trabalho tem como objetivo analisar a obra A hora dos ruminantes, de José J. Veiga, vinculando-a às questões da modernidade e aos efeitos estéticos gerados pelo fantástico e pelo insólito. Analisamos as ideias de Berman (2003) sobre modernidade e de Hall (2001) sobre crise de identidade, verificando como estas temáticas estão presentes na obra. Logo, a partir das ideias de Covizzi (2012) e Roas (2006) sobre o insólito e o efeito do medo gerado pelo fantástico, verificamos como José J. Veiga utiliza a estética do fantástico e do insólito para representar, no seu romance, as questões da modernidade. 

  A angústia na obra lírica de Lília Silva 

       Job Lopes

O presente artigo tece uma análise da angústia com uma perspectiva literária e psicanalítica, a partir da obra lírica da escritora brasileira Lília Silva. O corpus se constitui com base no recorte de dois poemas da escritora, “Rosa de Máscaras” e “Salmo da solidão” que estão constituídos na obra “33 anos de poesia. Vol. I”. Os poemas apresentam as reflexões que refletem uma constante na lírica de Lília Silva, a angústia do eu lírico em relação ao seu meio e a posição que ocupa. O aporte teórico busca nos conceitos de Jung (1984/1991) e Kierkegaard (1952/1980) discutir os arquétipos sociais e a angústia.

  “A los claros varones de Castilla”. A epistolografia humanística de Fernando del Pulgar  

Ricardo Hiroyuki Shibata   

O objeto deste artigo é tratar das Letras de Fernando del Pulgar (1436-1492) a partir do contexto literário, cortesão e histórico do século XV. Sem dúvida, foi uma das épocas culturalmente mais férteis para a Literatura Espanhola, quer dizer, o tempo dos Reis Católicos, Isabel de Castela e Fernando de Aragão, e os primeiros traços do Humanismo peninsular.  

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