HISPANISTA – Vol XXII – nº 85 – Abril – Maio – Junho de 2021
Revista eletrônica dos
Hispanistas do Brasil
– Fundada em abril de 2000 |
Editora geral: Suely Reis Pinheiro
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QUEM SOMOS |
EDITORIAL |
Vida&Poesia |
Entrevista ao artista plástico Cleto de Assis do Banco da Poesia Manoel de Andrade Esta entrevista dada há onze anos, aqui chega para relembrar um dos eventos mais ricos na moderna tradição cultural do nosso continente: As Jornadas Andinas de Literatura Latino Americana. As JALLA, nascidas no ano de 1993, na cidade de La Paz, Bolívia, foi criada para reunir intelectuais de toda a América Latina com o objetivo de refletir sobre o papel de sua produção literária, cultural e de suas instituições acadêmicas. Nesta entrevista, o poeta, convidado para integrar oevento de 2010, em Niterói, traz suas impressões sobre o alto nível intelectual dos expositores, a rica variedade dos temas apresentados e as fraternas relações que estabeleceu com vários escritores do continente. |
CRIAÇÂO |
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del sol
Omar Aouini O conto fala de josé, um adulto enfermo e pobre, divide uma pequena casa com Habib, um carregador na estação de trem. Sob pressão de fome e solidão, José pede a seu companheiro que o leve para ver a cidade e o sol depois de tantos de tantos meses de confinamento em sua casa. Na rua, encontrou com uma mulher e sua filha que o tirou de sua miséria falando de sua situação com o Ministério de Assuntos Sociais. Mas José decide ser dono do seu destino, e antes da mulher voltar para buscá-lo em sua casa, foi para a rua novamente onde pasou a noite, experimentando uma enorme alegria e satisfação. Com o auxílio de um patinete que gamhou de uma loja de esporte, começou a ajudar alunos de um colégio a atravessar a rua na entrada e na saída da escola. Então não só conseguiu ser contratado por tal colégio, como também conseguiu um bom salário e uma boa casa e muita estima. |
ESTUDOS LINGUÍSTICOS |
Entre a Língua Espanhola e a Literatura: um olhar para a educação escolar indígena
Rogério Back
O presente trabalho se propõe a discutir e ponderar acerca da importância do ensino de línguas e da literatura no contexto da educação escolar indígena e para a construção da competência plurilíngue dos seus alunos. Para isso, buscou-se apoio nas legislações nacionais que versam sobre a questão indígena para melhor entender este entorno diferenciado, bilíngue e intercultural (BRASIL, 1994). |
ESTUDOS LITERÁRIOS |
Fidel García Martínez
O presente trabalho faz uma aproximação a algumas dimensões da poliédrica personalidade da que é sem dúvida a escritora mais brillante do Barroco Espanhol em sua dimensão ascético-mística. Sor María de Jesus de Agreda nos deixou em sua magna obra La Mística ciudad de Dios, um corpus complexo por sua temática, mas exposto com criatividade e capacidade inventiva que fazem dele único em seu gênero. Inclusive nestes duros tempos de incredulidade causa admiração uma obra literária que emociona os que se deixam seduzir por ela. |
La ruta cervantina. Tetuán y Marruecos en el imaginario literario cervantino
Nisrin Ibn Larbi Pérez
A cidade marroquina de Tetuán inaugura primeira Ruta Cervantina de África e o mundo árabe, assentada em múltiplas menções que Miguel de Cervantes faz sobre esta cidade do norte do Marrocos durante toda su obra e especialmente a que se conhece como o primeiro romance moderno Don Quijote de la Mancha, símbolo da interculturalidade universal. A Ruta Cervantina é um percurso literário e imaginário efetivado em uma série de placas comemorativas que percorreram a medina antiga de Tetuán, desde Bab al Oqla atravessando os bairros onde se encontram as associações profissionais. O caminho conduz até as masmorras e termina em Bab al Ruah, que dá acesso a que é conhecida como cidade nova ou o subúrbio espanhol. |
O Corpus Christi em Cusco: sincretismo e resistência através da espiritualidade Suely Reis Pinheiro Apresentamos a relação de identidade entre a religiosidade católica europeia e a religiosidade do povo inca, através do sincretismo para firmar sua identidade e expor sua resistência e espiritualidade na festa da atualidade do Corpus Christi, em Cusco. No resgate das imagens do passado europeu, o sincretismo se concretiza em verdadeiro mosaico polifônico, através do colorido peruano, nas vestimentas e na aparência facial mestiça das 15 imagens dos santos e virgens de devoção. A procissão solidifica uma estratégia de retratar uma realidade histórica e social. E à luz da polifonia de Bakhtin se descortina a síntese hispânica e andina, nos modelos iconográficos, onde a mescla do sagrado e do profano atesta a sincretização. A presença de riqueza policromática percorre toda a festa e possibilita uma nova forma de significados, ao mesmo tempo que se observa uma estratégia de retratar uma realidade histórica e social. Tal significação semiótica, segundo pressupostos de Greimas, pode se esconder sob várias aparências sensíveis, atrás dos sons, imagens, odores e sabores, onde a festa popular se apropria do discurso religioso hispânico anterior para manter seu discurso de poder nos dias de hoje. |
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