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         El
        Retrato, la Ars Amatoria de
        Ovidio y los Emblemas del Amor en El Conde Lucanor de
        Calderón de la Barca
        
        
         
        Lygia
        Rodrigues Vianna Peres
         
         
        A
        arte do retrato apresenta um florescimento significativo desde o final da
        IDADE Media até o século XVII. Evidencia-se a importância individual
        retratada em distintos momentos em diferentes quadros, obras primas de
        muitos e variados nomes dessa arte em diversos países da Europa: Velázqauez,
        Durer, Piero di Cosimo... além de retratos “a lo divino” pintados
        por Zurbarán na Espanha do XVII. O retrato está presente em muitas
        obras de dramaturgos do “Século de Ouro”: signos verbais no texto,
        a réplica dos personagens, e ícones, signos não verbais na representação. 
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       Martín
      Fierro: Icono de la nostálgica nación Gaucha 
      Juan Enrique Dopico
      Ullivarri 
       
      
      Faz
      cento e trinta anos que José Hernández trouxe a público El gaucho Martín
      Fierro e muitos são  os críticos literários que o tÊm analisado:
      Leopoldo Lugones, Unamuno, Tiscornia, Lyon, Borges, Martínez Estrada,
      Hughes e muitos outros. Através de fatos históricos e novos conceitos
      sobre nação e nacionalidade aparece a possibilidade de dar outra
      interpretação ao poema, uma nova dimensão literária, trazendo-nos a
      possibilidade de novas perspectivas de análises sem deixar de lado a história
      – principalmente a do gaúcho – e a intenção da obra: ter presente
      um ícone, que hoje pertence a três nações.
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       La
      nueva novela histórica hispanoamericana: el caso de García Márquez 
      Wellington
      Ricardo Fiorucci
         
       
      
      O artigo tem por objetivo
      abordar a problemática da classificação dos romances contemporâneos
      publicados na América hispânica, cujo pano de fundo deixa de ser a história
      da América, que passa a se tornar protagonista no artifício da narrativa
      característica do novo romance histórico hispano-americano. Nesse
      contexto, destacar-se-á o caso do escritor colombiano Gabriel García Márquez,
      haja vista a relação dialógica que se constrói tanto intratextualmente
      quanto intertextualmente.
        
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         PETRO-NARRATIVAS
        LATINOAMERICANAS 
        Julia
        Elena Rial 
         
        Com
        uma visão interdisciplinar, depois de situar as linguagens que
        identificaram o petróleo em tempos passados, se constrói parte da
        narrativa petroleira como uma constelação onde brilham romances
        brasileiros, colombianos, mexicanos e venezuelanos, reivindicando um
        contexto muito importante para América Latina, que além de resgatar
        memórias, aparentemente ultrapassadas, tenta abrir uma brecha de reflexão
        para novas propostas.
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         O
        vale interandino do Río Chota-Mira, no Equador, constitui o
        lugar de assentamento de um importante povoado afro-descendente, dono de
        uma singular história e de tradições que enriquecem a grande
        diversidade cultural equatoriana. As transformações sociais e
        culturais experimentadas pelas comunidades da paróquia Concepción,
        neste vale, particularmente a partir da implementação do processo de
        Reforma Agrária (1964, 1972), constituem o tema central do presente
        estudo, que não descuida de um enfoque histórico, um proceso que se
        iniciou com a chegada dos primeiros escravos negros à zona no século
        XVII.
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         ESTUDOS
        LINGÜÍSTICOS 
        Contacto lingüístico español-kreyol 
        en una comunidad cubano-haitiana de Santiago de Cuba
         
        Vicente Jesús
        Figueroa Arencibia 
        
         
        Durante
        o século XIX a região sul-oriental cubana se caracterizou por uma
        elevada proporção de população de origem africana (livre e escrava)
        e por uma forte imigração procedente do Haiti. Esta imigração
        franco-haitiana foi importante não só do ponto de vista econômico
        (incentivou o cultivo do café e da cana de açúcar), mas também
        cultural. Junto ao refinamento dos colonos franceses chegaram os
        costumes, ritos, cantos, danças e a língua dos escravos: o kreyol.
        Esta situação contribuiu para o contato entre o espanhol regional e o
        kreyol, e entre este e a fala bozal.
         
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