HISPANISTA - Vol
X nº 39 -
outubro - novembro - dezembro de 2009 Revista eletrônica dos Hispanistas do Brasil - Fundada em abril de 2000 ISSN 1676-904X |
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Editora geral: Suely Reis Pinheiro |
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QUEM SOMOS | |
EDITORIAL | |
Vida&Poesia | |
Manoel de Andrade O poema retrata a escolha do poeta por seu sonho libertário, pelo qual todas as opções pessoais foram sacrificadas. Recorda um tempo em que o amor invadiu sua alma, mas também se lembra que só pode amar com um coração de barco a navegar nas águas de um sonho e ancorado sempre na distância.Fala de sua perene despedida, do lírico combate que cresce u nos seus passos e de um gesto de adeus a quem ficou. Regressará, talvez, no rastro de um distante amanhecer, quando as flores desabrocharem num novo mundo.Mas o agora era um tempo parido de sementes, de tantas bandeiras empunhadas, com todos os seus versos convocados e era imprescindível engajar também o amor neste combate. |
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CRIAÇÃO | |
O mundo cromático e polifônico na obra de Cora Coralina Suely Reis Pinheiro Cora Coralina vem se firmando, no cenário intelectual, como uma poeta que soube contribuir, de maneira intensa e envolvente, na construção de uma identidade interiorana e brasileira. Por sua obra sedutora, percebe-se, a cada leitura exploratória de seus textos, o quanto é atrativa e ampla sua escritura. O universo literário de suas obras abrange uma estrutura de amplidão de sons e cores e sua obra é um mosaico polifônico onde ecoam vozes do passado histórico de Goiás, dos trovadores, das preciosas francesas, de poetas franceses, do regionalismo da antropofagia. O mundo polifônico de Cora orquestra, ainda, uma multiplicidade de vozes ― da casa velha da ponte, do rio vermelho, das ruas de Goiás, das mulheres, da cultura, da culinária, dos registros familiares, do urbano, do campo, dos preconceitos, dos usos e costumes, do social. |
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Poemas inéditos y otros de León busca gacela Fulgencio Martinez A poesia une a reflexão e o compromisso cívico com o estético. Partindo do entendimento da poesia como comunicação e de uma linguagem poética que implica o leitor, para inquietá-lo ou para fazer com que seja cúmplice no processo do poema, esta nova poesia espanhola aborda alguns dos problemas do mundo atual, no século XXI, como a exploração econômica desumana do homem e do planeta, a crise das ilusões que vendeu a ideologia da globalização, o cinismo do poder. Os poemas pertencem ao livro León busca gacela, publicado em 2009 pela Editorial Española Renacimiento.
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El
viejo y el árbol
Rony Fernando González É uma história que fala da relação que deve existir entre o ser humano e a natureza a que pertence. Um menino encontra uma plantinha abandonada no quintal de sua casa. Desde esse dia, ele lhe dedica toda sua atenção, não a abandona nunca. A planta cresce, o menino também e nasce entre eles, uma relação diferente, uma amizade nunca antes vista. A planta outrora abandonada se converte em uma frondosa e formosa mangueira. Nada romperia com aquela amizade. Nem mesmo a morte.
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ESTUDOS LINGUÍSTICOS | |
Seydou Koné
Além de contrastar os alfabetos do dioula, baule, senufo e bete com o francês e espanhol, este estudo nos permite fazer uma comparação -lingüística contrastiva-, entre os vários componentes das classes de palavras em línguas ivorienses significativas e o espanhol, através do francês, dada a complexidade da situação linguística da nossa população designada. Nesta equação vem evidente que há erros que podem ser esperados em pessoas que têm uma língua materna falada na Costa do Marfim, o francês ou ambos, e estão em processo de aprendizagem/aquisição/ensino do espanhol como língua estrangeira. Em um mundo onde as novas tecnologias estão em desenvolvimento contínuo, os lingüistas da Costa do Marfim, muitas vezes cometeram o erro de confundir letras e sons, ou melhor, eles não quiseram separar escrita e pronúncia, portanto, temos uma representação mais fonética – ver a fonética – que letras propriamente ditas – ver a fonologia.
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ESTUDOS LITERÁRIOS | |
María Alejandra Crespin Argañaraz A ida ao mundo dos mortos exige uma característica muito particular para poder voltar e é representada aqui por uma "rama de oro", uma espécie de contra-senha. Essa viagem ao umbigo do mundo faz com que o homem se tonifique, que sua figura adquira um sentido transcendente... Isso é o que se tratará de demonstrar no presente trabalho, repleto de mitos e símbolos.
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Sexo y violencia en la cuentística de Enrique Jaramillo Levi Fredy Villarreal Vergara A obra contista do panamenho Enrique Jaramillo Levi se sustenta sobre uma série de coordenadas que dão coerência e continuidade a contos escritos durante quase quarenta anos de dedicação ao ofício de escritor. Uma delas é o sexo e a violência convertidos em um inseparável binômio que assinala uma grande quantidade de personagens, estruturas, feitos e recursos compositivos. Este artigo trata da importância deste leitmotiv em sua obra. |
WEBLÍNGUA | |
Alexis Márquez Rodríguez O autor apresenta uma série de pequenos artigos em que estuda elementos da linguagem. |
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