HISPANISTA - Vol
X I- nº 41 -
Abril - Maio - Junho de 2010 Revista eletrônica dos Hispanistas do Brasil - Fundada em abril de 2000 ISSN 1676-904X |
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Editora geral: Suely Reis Pinheiro |
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QUEM SOMOS | |
EDITORIAL | |
Vida&Poesia | |
Liberdade
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ESTUDOS LINGUÍSTICOS | |
O Voseo na Argentina: uma análise de seu percurso histórico e contextos de uso a partir de histórias em quadrinho de MafaldaTaciana Maria BahlsCibele Krause-LemkeEste trabalho investiga a evolução do voseo reverencial até a utilização do sistema estandardizado vos argentino, analisando porque e em quais contextos os argentinos o utilizam. O corpus é formado por histórias em quadrinho de Mafalda, personagem criada por Quino, sendo que esta escolha justifica-se em virtude que de o uso do voseo é um recurso linguístico predominante entre as personagens. |
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ESTUDOS LITERÁRIOS | |
Rasgos costumbristas y mágicos en: cuando los combes luchaban y todas las sangres Gisèle Avome Mba Trata-se de uma análise comparativa de dois povos: os combes da etnia ndowe da Guiné Equatorial e os membros indígenas de San Pedro del Perú. O estudo ressalta seu apego a alguns costumes: crenças, divinidades, ritos e lendas, colocando certo ênfase nas relações que mantêm com seu universo mágico, a natureza, fonte de prodígios e de desgraças. |
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O mundo (picaresco) de Mendoza Adelto Gonçalves Eduardo Mendoza é hoje um dos maiores escritores da Literatura Espanhola contemporânea e um dos que mais livros vendem. Consagrado com o romance La ciudad de los prodigios (Seix-Barral, 1986), seu único livro publicado no Brasil (A cidade dos prodígios, São Paulo, Companhia das Letras, 1987), que já vendeu mais de 200 mil exemplares, o autor, no total, já deu à luz 17 títulos, tendo vendido cerca de um milhão e meio de exemplares. Só o recente El asombroso viaje de Pomponio Flato (Seix Barral, 2008), passou dos 500 mil exemplares. Como seus livros “vendem como churros” – para se repetir aqui uma típica frase mendozina –, ele vive de direitos autorais há três décadas, privilégio reservado a poucos, mesmo na Espanha.
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La muerte y a morte de Quincas Berro Dágua: una metáfora del malestar humano ante las conductas sociales Patrícia Germano Uma das grandes inquietações do ser humano é o seu inevitável encontro com a morte, a certeza de que, mesmo sendo um ser histórico, simbólico, criativo e racional, não pode se eximir do cumprimento dessa etapa do ciclo vital comum a todos os seres vivos. Desse modo, é constante na literatura o representar dessa situação e os conflitos que ela proporciona. A Morte e a Morte de Quincas Berro D’água (AMADO: 1961) traz à cena literária a metaforização dessa etapa e, figuradamente, amplia o ato de morrer do plano físico para o plano simbólico no qual a anulação do indivíduo, a repressão de seus desejos e a acomodação dos seus instintos, num princípio de realidade, culminam também numa espécie de “morte” necessária ao surgimento da condição de homem em estado de civilidade. |
Cristovão Colombo pelos caminhos dos descobrimentos: alteridades, espaços, interações e o encontro entre as várias formas de historiar Bárbara Maria Santos Caldeira A imagem “del almirante” Cristovão Colombo chega ao século XXI trazendo consigo uma pluralidade de sentidos e significados para as formas de historiar o tempo presente. Os vários adjetivos que caracterizam sua narrativa se apresentam ao historiador contemporâneo como ferramentas de reflexões acerca das permanências e rupturas que dialogam com a memória coletiva e individual da história ibero-americana. O objetivo desse texto é apresentar e discutir as imagens construídas da figura colombina pelos jovens historiadores que iniciam o devir de historiar imersos em um universo marcado por conflitos sociais, fragmentação de identidades e contradições culturais de um presente continuum. |
De Martí a García Márquez: Cien años de libertad — Ensayo de imaginación Guillermo Schmidhuber de la Mora, O Ensayo de Imaginación é a afirmação poética do mundo (seguindo Pascal); a ciência menos a prova explícita (Ortega), e o porta-voz das necessidades de seu mundo (Northrop Frye). Como exemplos clássicos estão Utopía, de Tomás Moro, e Elogio de la locura de Erasmo de Rotterdam. O presente é um ensaio sobre o pensamento hispano-americano desde a Independência até os dias atuais: primeiro indaga sobre os cem anos de solidão que partem da separação do Império Espanhol e, depois, apresenta cem anos de liberdade que partem de 1891, ano em que José Martí publica seu ensaio Nuestra América. Os textos de Martí, García Márquez e outros escritores são considerados imediatamente como cometas para definir o muito que nuestra América conseguiu. Os melhores capítulos de Martí são aqueles que ligam a literatura à política; junto com a obra de García Márquez cria imagens de perfeição fotográfica que evidenciam o nosso histórico. Por isso, a história da nossa literatura é, também, a literatura de nossa história. |
WEBLÍNGUA | |
Alexis Márquez Rodríguez O autor apresenta uma série de pequenos artigos em que estuda elementos da linguagem. |
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