HISPANISTA Vol XVIII  71 Outubro Novembro – Dezembro de 2017
Revista eletrônica dos Hispanistas do Brasil Fundada em abril de 2000
ISSN 1676
904X
Editora geral: Suely Reis Pinheiro
QUEM SOMOS
EDITORIAL
Vida&Poesia 

       Infância  

 

      Manoel de Andrade

 

A infância é a mágica aldeia da memória. O misterioso território do encanto. Um reino onde construímos o castelo da saudade. Para todos e para cada homem sempre resta, indelével, uma paisagem inesquecível, um recanto do tempo onde a vida envolveu sua inocência. Este poema é o retrato dos rastros que a infância deixou na alma de um poeta.

CRIAÇÃO

Reinserción en la sociedad

  Fernando Sorrentino          

O governo argentino decidiu modificar o sistema carcerário com o fim de promover uma rápida e eficaz reinserção de delinquente na sociedade. Este texto descreve os resultados de tais desvelos humanitários.

ESTUDOS LINGUÍSTICOS

O tratamento dado à variação linguístisca nos livros de Língua Espanhola selecionados pelo PNLD 2017

 Valdecy de Oliveira Pontes & Kevyn de Araújo Silva & Michele Apolonio de Oliveira          

Este artigo deter-se-á na análise da abordagem da variação linguistica pelos livros didáticos de Espanhol para brasileiros, selecionados pelo PNLD 2017. Em nossa análise, tomamos por base as influências sócio-linguístico-culturais de uma sociedade sobre os processos de variação e mudança linguísticas.

ESTUDOS LITERÁRIOS

Casas na fronteira: rastros de uma jornada

      Denise Marcos Bussoletti & Krischna Silveira Duarte &  Vagner de Souza Vargas       

 Apresentamos alguns debates teórico-reflexivos desenvolvidos nos dez anos de existência do “Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Narrativas, Arte Linguagem e Subjetividade” (GIPNALS). Destacamos como foco de nosso trabalho as narrativas populares em suas mais diferentes expressões, conferindo a estas o que consideramos como um tratamento ético e estético diferenciado. 

    Olhar fundamentalista no contexto da biopolítica contemporânea: algumas articulações com as ideias do pensamento sistêmico 

 Geraldo Antônio da Rosa & Eliana Maria do Sacramento Soares & Carlos Roberto Sabbi

  Este estudo analisa alguns elementos do olhar fundamentalista para refletir sobre a forma como os sujeitos navegam pelos quadrantes ideológicos e, também, a distinção entre análises que possam ser consideradas científicas e o debate em nível do senso comum. A reflexão se realiza a partir do contexto da biopolítica contemporânea e tem como ponto de partida o seguinte questionamento: Como a prática fundamentalista tanto de direita como de esquerda limitam os processos de avanço de uma cidadania plena na contemporaneidade. Através de subsídios pesquisados bibliograficamente, se mostram informações a partir da ótica contemporânea, em um contexto, sob o olhar da biopolítica. A reflexão aponta fragilidades no regime democrático brasileiro, mas, ao mesmo tempo, a tendência global é de seu fortalecimento, através do reconhecimento da importância da igualdade e da liberdade como elementos básicos e elementares da vida.

 “El pueblo en la cara”: rasgos identitarios del hombre rural en la obra Viejas historias de Castilla la vieja, del escritor Miguel Delibes 

                                         Gracineia dos Santos Araújo

 

No presente trabalho, realizamos uma leitura crítica sobre o discurso literário em torno da identidade do emigrante castelhano para a cidade no início do século XX, representado na obra Viejas historias de Castilla la Vieja (1964), de Miguel Delibes. Com base em Hall, Halbwachs, Bosi, Umbral, Eco, Grandes y Bergsonen, analisamos o processo de construção de sentidos do imaginário social rural, em contraste com o urbano, das vicissitudes do protagonista/emigrante e do que supõe a vida longe do universo campesino: alienação, desarraigo e marginalização social. Concluímos que o protagonista sofre processos similares de inadaptação na sua volta ao lar, que a obra testemunha o abandono e esquecimento do universo campesino, que acaba impedindo o desenvolvimento e emancipação dos habitantes do marco rural e que a crítica social presente na obra indica que a emigração  não tem sido uma solução para os problemas do homem rural castelhano. 

 

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