HISPANISTA – Vol XXII – nº 84 – Janeiro – Fevereiro – Março de 2021 Revista
eletrônica dos Hispanistas do Brasil
– Fundada
em abril de 2000 |
Editora geral: Suely Reis
Pinheiro
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QUEM SOMOS |
EDITORIAL |
Vida&Poesia |
Manoel de Andrade Este poema escrito em 2005, retrata ainda, em outra tela, um calendário de incertezas, neste ano assustador de 2021. Ressurge num outro abismo que se adentra pelo tempo, onde se arrastam as sombras soluçantes da orfandade e da viuvez. Quão longe agora estão os litorais do sul, os diálogos calorosos, os gestos francos e as sonoras vizinhanças. E tu poeta, te obrigas a caminhar nesse novo mapa de espanto, nessa atmosfera pandêmica de perplexidades e pressentimentos. Mas não viverás no minguante, porque a poesia é a tua fonte transparente. Água e linfa é o teu canto, é o teu lírio solitário, teu delírio, tua senha inviolável para o encanto. |
ESTUDOS LINGUÍSTICOS |
Valdecy de Oliveira Pontes & Lilian Sanders de Oliveira Sousa & Ricardo Freire da Silva
O presente artigo tem como objetivo geral propor a tradução de tirinhas, a partir do dispositivo de Sequência Didática (SD), como estratégia para o ensino das formas de tratamento tú, vos e usted e suas variações em língua espanhola, no ensino médio.. |
ESTUDOS LITERÁRIOS |
La representación de la violencia contra la mujer en Tristana, de Benito Pérez Galdós: una lectura de la España decimonónica
Gracineia dos Santos Araújo & Moisés Ramos de Carvalho
O presente trabalho trata de realizar um breve análise sobre a representação da violência contra a mulher no romance Tristana (1892), do escritor Benito Pérez Galdós. Por meio da protagonista, que tem o mesmo nome, Tristana, Galdós aborda a realidade da mulher na sociedade espanhola, ao mesmo tempo que sublinha a falta de emancipação feminina e a submissão diante das instituicões de poder. autor denuncia a violência contra a mulher e, por conseguinte, a resignação diante das circunstancias em que vive. Tudo isso tendo em conta o panorama da época, a partir de elementos extraídos da realidade, sem a pretensãa de elaborar um mero retrato da sociedade decimonônica. |
Releer Scorza medio siglo después Marcelo Jorge Pérez Meio século depois de publicado, o primeiro romance da ‘Pentalogia’ La Guerra Silenciosa, de Manuel Scorza conserva sua capacidade de formar leitores de alta literatura. Analisando y revelando as estratégias e os recursos estilísticos empregados pelo autor em Redoble por Rancas, podemos descobrir o artesão das palavras trabalhando com as ferramentas da ficção. |
La Araucana,de Alonso de Ercilla, por Voltaire Ricardo Hirouyuki Shibata Um capítulo impressionante do Ensaio sobre o poema épico, do filósofo Jean-Marie Arouet (Voltaire), é aquele dedicado a La Araucana, de D. Alonso de Ercilla (1533-1594). Publicado em Madrid, nos anos de 1569, 1578 e 1589, este épico espanhol foi uma das poucas obras salvas da fogueira por D.Quixote de la Mancha. Para Voltaire, a originalidade de Ercilla consistia em sua biografia singular e no modo como conseguiu manejar com habilidade as características do gênero.
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Suely Reis Pinheiro A cada leitura exploradora dos textos de Manuel Scorza, diviso quanto atrativa e ampla pode ser sua escritura. Então, me permito, detectar a presença do mundo polifônico que recorre toda a narrativa do romance Garabombo, el invisible, abrindo possibilidades para uma nova forma de expressão, ao mesmo tempo que se solidifica uma insólita estratégia de retratar uma realidade histórica e social. Ao ler este instigador romance de Scorza, verifico que ele abriga uma variedade de personagens, vozes de contestação, que atuam na trajetória politizada de Garabombo, onde o riso e a luta atuam em total anomia. O discurso polifônico na obra joga com a linguagem mítica e a verdade histórica, e apresenta uma estética de contestação e de libertação na denúncia da exploração do homem pelo homem. |
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