HISPANISTA Vol XXII 86  Julio Agosto Setembro de 2021

Revista eletrônica dos Hispanistas do Brasil Fundada em abril de 2000
ISSN 1676
904X

Editora geral: Suely Reis Pinheiro
QUEM SOMOS
EDITORIAL
Vida&Poesia 

Aquário

 

 Manoel de Andrade 

 

Indeléveis são os caminhos do mar quando marcam nossa infância. A aurora se abrindo sobre as águas,seus brancos litorais que abraçam a Terra, seu espaço inconquistável. E contudo, apenas um aquoso ponto no infinito.  Indeléveis são os caminhos do mar quando marcam nossa infância. A aurora se abrindo sobre as águas,seus brancos litorais que abraçam a Terra, seu espaço inconquistável. E contudo, apenas um aquoso ponto no infinito.  Indeléveis são os caminhos do mar quando marcam nossa infância. A aurora se abrindo sobre as águas,seus brancos litorais que abraçam a Terra, seu espaço inconquistável. E contudo, apenas um aquoso ponto no infinito.  

CRIAÇÂO

Uma casa na Rua Jacirendi

                  Tereza Marques de Oliveira Lima   

Poema sobre avós, netas, relações de confiança, pactos firmados, histórias contadas numa calçada onde a magia do encantamento pela palavras acontece.

ESTUDOS LINGUÍSTICOS

        Traducción y traductología de textos sagrados: El  Corán

                        Chakib  Islami

Os estudos de textos sagrados para sua posterior exegese e/o tradução têm sido desde sempre motivo de concórdia e discórdia inclusive guerras não só entre os que possuiam escrituras diferentes como tamabém entre membros da mesma religião. Podemos dizer que em geral,  isto se deve às diferentes metodologias adotadas para realizar uma aproximação às escrituras, e à propria percepção do ser humano (encadenado a su dimensión espacio temporal), los estudios realizados, salvo excepciones muy concretas, suelen ser muy superficiales y bastante acorde con la línea preestablecida por los antiguos. Ante esta cuestión, aparecen varias corrientes de percepción y comprensión del Corán muy diferenciadas.  Por un lado los que se decantan más por la interpretación consideran que el discurso coránico en su mayoría es metafórico y que por lo tanto el mejor método de entender y explicar el Corán es mediante la interpretación por señales, la mayoría de los que eligen este método suelen ser sufís. Aquí podemos destacar como ejemplos los esfuerzos del  sufí marroquí Ahmed Ben Ayiba o el sirio Muhammad Shahrur.

La pragmática en la enseñanza de la Literatura en el aula de ELE

                                                           Mostafa Seddik

 A pragmática chegou a ter uma grande importância e converter-se em uma disciplina da atualidade. Em linhas gerais, partimos de tal  importância como pretexto para focalizar esta proposta em relação ao ensino da literatura através do enfoque pragmático. O objetivo de nosso trabalho é estabelecer a importância da inserção do enfoque pragmático no ensino da literatura na aula de ELE. Para isso, falaremos da literatura como ferramenta comunicativa dentro das salas e apresentaremos uma proposta de análise de um conto literário na aula de ELE a partir de uma aproximação pragmática.  

ESTUDOS LITERÁRIOS

L a intertextualización y la construcción de sentidos en la novela Como Agua Para Chocolate de Laura Esquivel

 

     Letícia Joaquina de Castro Rodrigues Souza e Souza  & Carla Emanuela Pinto Ramos

 A pesquisa objetivou analisar a intertextualização presente no romance Como agua para chocolate. Fundamentou-se em Bakhtin (2011), Genette (2010) e Miranda (2010). Como resultado, verificamos a impossibilidade de dissociação dos gêneros implicados, romance e receita, sem que houvesse perda de elementos significativos do texto, sendo a intertextualização fundamental para a compreensão de sentido.

Lo público y lo privado en la estética de Cora Coralina: imágenes, olores y colores en la resistencia social a la exclusión

                         Suely Reis Pinheiro

O trabalho faz apelo aos estudos de Michelle Perrot para definir Cora Coralina como mulher que soube se impor no cenário intelectual nacional, desestruturando, como escritora, os espaços sociais, culturais e políticos pertencentes aos homens. Mostra uma poetisa que, sem sair do espaço privado, avança para o espaço público, afastando fronteiras limítrofes entre os sexos, burlando o discurso paradigmático dos homens. O artigo define a construção de uma obra que abre brechas para falar de temas até então proibitivos para o discurso feminino, na preconceituosa sociedade de fins do XIX e começo do século XX. Escritora do interior do Brasil, em meio a quitutes e filhos, se livra da discriminação sócio-cultural e se inova na astuciosa verbalidade de poetisa, contando, com seu discurso feminino e sinestésico, pleno de cor, de cheiro e de imagem da terra natal, fatos do cotidiano. Encarna, ela, pois, segundo livro de Clarissa Pinkola Estés, o arquétipo de Mulher Selvagem, como mulher que corre com lobos na luta de resistência social à exclusão.

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