HISPANISTA - Vol
X I nº 40 -
Janeiro - Fevereiro - Março de 2010 Revista eletrônica dos Hispanistas do Brasil - Fundada em abril de 2000 ISSN 1676-904X |
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Editora geral: Suely Reis Pinheiro |
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QUEM SOMOS | |
EDITORIAL | |
Vida&Poesia | |
Manoel
de Andrade, o poeta que escreveu para toda a América
Latina. Julio Daio Borges No início da década de 70 um poeta brasileiro, fugindo da ditadura em seu país, percorre toda a América Latina escrevendo e lendo seus poemas “num auto-exílio de provação e de consagração” como afirma Julio Daio Borges, em seu artigo sobre o poeta Manoel de Andrade para Opera Mundi. Comentando seu livro “Poemas para a Liberdade” lançado em edição bilingue, Julio Daio ressalta a importância histórica de seus poemas naqueles anos de chumbo do Brasil e seu despojamento pessoal publicando no anonimato parte de sua poesia política. Ao assinalar o caráter profético de alguns poemas, aproxima sua linguagem a de Fernando Pessoa” e “traçando paralelos com o universal Che Guevara” ao citar o perfil militante dos seus versos. Destaca que a principal tragédia do poeta foi seu esquecimento literário e o distanciamento de 40 anos desde seu primeiro livro. Reflexionando sobre a ausência da consciência histórica na atualidade, Julio Daio, lamenta a crise de proposições que possam mudar o mundo, mas fala dos “Poemas para a Liberdade” como uma referência para sublimar a imagem da nacionalidade no íntimo contexto de uma (desejável) cidadania latino-americana. |
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CRIAÇÃO | |
O ensino de filosofia e o mistério da encruzilhada Guilherme Augusto Rezende Lemos Diz a sabedoria nagô que a encruzilhada suscita movimento e mistério, reino de Exu, o ponto de interseção de um feixe de caminhos, se traduz como o momento da escolha, seu ônus e seu bônus. A encruzilhada é o ambiente da aporia e da dialética, seara de Exu, nela todo sentido torna-se o contrário do esperado, todo não sentido ou objeto da não escolha se traduz como dúvida e angústia. Eis o mistério da encruzilhada: optar é sempre negar. |
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ESTUDOS LINGUÍSTICOS | |
El aspecto léxico de los sexolectos: comparación del vocabulario erótico-sexual de los estudiantes españoles Alina Anna Florczy O principal objetivo desta pesquisa é atestar se existem diferenças reais no comportamento lingüístico das mulheres e dos homens. Não se pretende transmitir a ideia de que estas são duas línguas diferentes, referindo-se ao falar dos representantes do sexo feminino e do masculino, mas sim analisar as tendências no uso de certas formas lexicais de cada um dos sexos. Tenciona-se refletir a forma e o estado atual das diferenças na comunidade de fala espanhola através de um dos grupos que estão presentes não só hoje, mas também no futuro, como são os estudantes espanhóis. Em nossa opinião, eles são os melhores indicadores das mudanças, porque conectam as antigas gerações e as novas gerações dos falantes de espanhol. |
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ESTUDOS LITERÁRIOS | |
Marcelino Pão e Vinho, uma obra esquecida Julio Aldinger Dalloz O artigo pretende reabrir discussões a respeito de Marcelino pan y vino de José María Sáchez-Silva. Semelhanças e dessemelhanças apontadas entre autor e personagem encaminham, concretamente, uma reflexão sobre as relações entre a experiência vital do autor, sua visão de mundo, ancorada em uma fé cristã inabalável e a feitura do seu personagem mais famoso: Marcelino. Um elo os une: a orfandade de ambos.
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La paz a través de los textos literarios Magdalena Aguinaga Alfonso O desafio da educação e da cultura da paz é o de dar responsabilidade às pessoas para fazê-las protagonistas de sua própria história como instrumentos de transformação que no impliquem na destruição ou opressão alheia, e não transmitam intransigência, ódio e exclusão. A paz é a transformação criativa dos conflitos e suas palavras-chave são: o conhecimento, a imaginação, a compaixão, o diálogo, a solidariedade, a integração, a participação e a empatia. O direito à paz deve tomar corpo na educação de nossos alunos através da educação literária. |
El capitán Don Rufino Solano, diplomático de las pampas Omar Horacio Alcántara Ficou esquecida, por questões políticas e econômicas, a fundamental participação dos primeiros colonizadores e fundadores, que foram os que com grande sacrifício e muito risco chegaram ao lugar, sofrendo os terríveis embates e dificuldades. Mas as pessoas que mais sofreram foram as mulheres que eram arrancadas de seus lares e de sua família, com poucas esperanças de voltar. As que conseguiam, voltavam totalmente desgastadas e consumidas, com seus filhos gerados por seus raptores e sofriam a rejeição da própria família e de seu próprio povo e eram com crueldade consideradas indignas até pela Igreja. Não se pode descrever todo o horror que padeceram essas mulheres que foram esquecidas e desconsideradas pela história. colonizadores. Contudo, houve alguém que colocou todo seu empenho em tratar de recuperá-las: Rufino Solano, que embora militar possuía uma humana compreensão do sofrimento dessas cativas e assim não podia imaginar ou pretender, por seu exemplar comportamento conseguir transcender no tempo. |
María Laura Grosso Este trabalho incursiona em diálogos, discussões e tensões com a tradição genérica que o trabalho da Poli Delano realiza ao narrar uma história individual e, por sua vez, o coral prepinochetista do Chile. Essas relações implicam estratégias de construção literária, embora as políticas do dizível (o que é dito, o que é verdade), que são uma forma de estabelecer uma dialógica ordem (possibilidade e necessidade de uma interlocução onde as vozes de todos são silenciados. |
WEBLÍNGUA | |
Arte, desbaratar, la partícula "ex" Alexis Márquez Rodríguez O autor apresenta uma série de pequenos artigos em que estuda elementos da linguagem. |
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