HISPANISTA Vol XVI 60 Janeiro Fevereriro – Março de 2015
Revista eletrônica dos Hispanistas do Brasil Fundada em abril de 2000
ISSN 1676
904X
Editora geral: Suely Reis Pinheiro
QUEM SOMOS
EDITORIAL
Vida&Poesia 

             Os poetas não morrem

       Manoel de Andrade

 Entre as décadas de 60 e 70, quando a América Latina estava semeada de ideais, em todos os países do continente não foram poucos os poetas que comprometeram seus versos com as trincheiras libertárias que se escavaram contra as oligarquias, o imperialismo e as tiranias políticas. Ante o engajamento, a resistência e a clandestinidade, muitos deles foram vítimas da repressão e do cárcere, outros se refugiaram no exílio e alguns deles não sobreviveram à perseguição e à tortura. Neste artigo se conta a breve história de quatro deles que caíram quando erguiam a bandeira dos seus sonhos.      

CRIAÇÃO

Educação desordeira: poéticas das infâncias em vídeo-arte

                                         Krischna Silveira Duarte

A partir da etnografia surrealista, proponho ao grupo de dez crianças com idades entre onze e doze anos, realizar vídeo-artes sobre o tema “Escola”. Estes espaços reservam, também à criança, o lugar da produção dos discursos, o que pode desvelar imposições culturais que reafirmam o ambiente escolar tradicional, dificultando a renovação. Tais reflexões podem indicar caminhos para o aprofundamento do conceito de Educação Desordeira.

ESTUDOS LINGUÍSTICOS

                  Gramaticalização e variação na expressão de futuro em espanhol

       Leandra Cristina de Oliveira & Ana Kaciara   Wildner & Fernanda Lima Jardim Miara     

  O presente artigo analisa a variação entre o futuro perifrástico e o futuro sintético em espanhol, assentado em pressupostos das teorias da Gramaticalização e da Variação e Mudança. Analisando entrevistas sociolinguísticas do Projeto PRESEEA – cidade Alcalá de Henares, Espanha –, observa-se que fatores internos e externos parecem favorecer o uso da forma perifrástica, ainda que o futuro sintético seja forma bastante usual.    

 

Representações sobre ensino-aprendizagem de inglês e espanhol em um grupo de discussão na internet: (des)prestígio e facilidade para aprender

  Lucielena Mendonça de Lima

O objetivo deste artigo é discutir as representações materializadas nos discursos e participantes de grupos de discussão na internet sobre os processos de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras no Brasil. Os dados são respostas dadas a perguntas referentes à facilidade e/ou importância de aprender inglês e/ou espanhol. Os dados apontam representações materializadas nos discursos dos participantes. Essas representações sugerem a discussão de elementos que ainda merecem atenção nas pesquisas sobre os processos de ensino e aprendizagem de línguas no Brasil, tais como a manutenção de um discurso utilitarista sobre a aprendizagem de línguas e a concepção de língua como gramática.

ESTUDOS LITERÁRIOS
                            Santa Teresa en su centenario

 Fidel García Martínez

Com a festividade litúrgica de Santa Teresa,  15 de outubro, pode-se dar por aberto o V centenário de seu nascimento, 15 de março de 1515.  Sobre Santa Teresa  sempre se escreveu muito, mas ela foi mais citada do que lida, mais pretexto para se falar dela desde todas as facetas, que vão da gastronomia à  enfermidade; desde uma posição feminista não redimida e sem fundamento, até sua procedência familiar de cristãos novos ou judaizantes, que como doutora da Igreja  com uma mensagem clara e persistente para uns tempos enraizados no niilismo e no laicismo agressivo e prepotente, que proclama sem nenhum rubor o drama do espelhismo ateu, recentemente reivindicado pela enésima vez pelo discípulo de Dawkins, S. Hawking. 

O mito das amazonas

  Gerardo Andrés Godoy Fajardo

O presente ensaio discute o Mito das Amazonas, desde seu aparecimento nas narrativas da Grécia Antiga até suas representações mais contemporâneas, com ênfases no texto do frade espanhol Carvajal, que descreve a primeira excursão europeia no maior rio da América do Sul, efetuada no ano de 1541. Nesse contexto, estudamos como se constrói uma imagem mítica da mulher e, por sua vez, dos povos originários.

Durante o Ultraísmo: Borges e Gómez de la Serna 

Livia Grotto

O artigo focaliza a vanguarda ultraísta e a revista Vltra de Madri de modo a contextualizar a relação de Borges e Gómez de la Serna. Cada um deles substitui o espaço gráfico antes ocupado por Cansinos Assens, escritor para quem Borges dedicou textos e comentários positivos ao longo do tempo e que acabou por obscurecer a presença de Gómez de la Serna durante seus primórdios vanguardistas.

WEBLÍNGUA

      Gente, Curul, Daño

 Alexis Márquez Rodríguez 

O autor apresenta uma série de pequenos artigos em que estuda elementos da linguagem. 

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