HISPANISTA Vol XVII 65 Abril Maio – Junho de 2016
Revista eletrônica dos Hispanistas do Brasil Fundada em abril de 2000
ISSN 1676
904X
Editora geral: Suely Reis Pinheiro
QUEM SOMOS
EDITORIAL
Vida&Poesia 

 O caminhante e seu tempo 

Manoel de Andrade

 Em todos os tempos a missão dos poetas foi iluminar os caminhos do mundo com as lâmpadas do amor e da liberdade. E, contudo, a modernidade instalou o desencanto nas palavras, desterrando o significado da poesia. Hoje, o poeta é um ser desgarrado do mundo, vivendo no âmago do seu próprio desterro. Ante o impasse de um mundo desolado, ele persiste em escavar sua trincheira de lirismo, em nome do seu direito imperecível de sonhar. Eles, os poetas, serão sempre as testemunhas do seu tempo, pressagiando os passos da condição humana e erguendo em seus punhos a bandeira da esperança.

ESTUDOS LINGUÍSTICOS

 Alvo deôntico em editoriais: uma análise funcionalista da língua   espanhola

       Nadja Paulino Pessoa Prata & André Silva Oliveira Oliveira 

  Com base em uma abordagem funcionalista da modalidade, que entende que a língua funciona como um instrumento de interação social, o presente trabalho tem como objetivo analisar o uso dos tipos de alvo deôntico em um único tipo de gênero textual de caráter argumentativo, o editorial, atentando-nos para as relações entre o alvo e o gênero na construção discursiva e na expressão da subjetividade em língua espanhola.

ESTUDOS LITERÁRIOS

 A cultura midiática e a formação de novos costumes

Carlos Alberto Machado

O objetivo deste artigo é a análise das práticas de jovens que se autodenominam otaku e que utilizam pequenas placas de fórmica para comunicação interna em animencontros (eventos de animes) que costumam freqüentar. Observa-se entre outras coisas, como esses jovens lidam com valores e comportamentos presentes nas narrativas japonesas e nos complexos rituais e sistemas de normas.

   O humor como convite à reflexão a respeito da América Latina em charges jornalísticas   

        Fábio Marques de Souza & Angela Patricia Felipe Gama

Este texto apresenta a charge como um elemento transgressor que, por meio do humor, questiona a relação de encontro entre o colonizador e o colonizado, revelando elementos da identidade latino-americana. 

Aproximación a la prosa retórica de Santa Teresa de Jesús -Exclamaciones del alma Dios

  Fidel García Martinez

O presente artigo pretende fazer uma aproximação retórica a uma das consideradas  obras menores de Santa Teresa como é Exclamaciones del alma a Dios. Os estudiosos apenas dão maior importância a estas exclamações e as consideram como simples alívios emocionais, sem nenhuma preocupação  sistemática e  de ordem.  Pretendo verificar umas estruturas estilísticas sob a perspectiva da retórica clássica tal como foi proposta por San Agustín para a análise e hermenêutica dos textos bíblicos em  seu Tratado de Doctrina Cristiana (libro IV)

  Las dos Españas: mitos de ambos bandos y propuesta de solución  conciliadora en la España total       

 Magdalena Aguinaga Alfonso

O que é Espanha? É a pergunta orteguiana em Meditaciones del Quijote que a intelectualidade se faz e repete. Já se debateu de maneira ampla e historicamente sobre o problema da Espanha e sua possível solução: chegar a sua essência e tradição como fundamento de seu sentido de nação, ou decidir pela europeização. Este texto tende a romper o jogo de espelhos, em que se fechou a realidade histórica da Espanha e trata de recuperar sua razão de ser, mediante a soma e a conciliação de posturas e superando a oposição em uma nova síntese integradora.   

Leitura do Auto de São Lourenço de José de Anchieta: Teatro e pedagogia no aldeamento  

Paulo Romualdo Hernandes   

                   Neste ensaio apresento estudo do teatro pedagógico de José de Anchieta, sobretudo para os índios, tendo alguns trechos do auto de São Lourenço como mote para desenvolver minha tese. Anchieta empregou em seu teatro muitos recursos, incluindo misturas de culturas, para atingir seus objetivos, que era o ensino da moral e fé cristã.  

Ketama y al-motamid dos puentes literarios  que unen M Marruecos y España en tiempos del protectorado

Zakariae Charia

As revistas poéticas espanholas no Marrocos tiveram um papel primordial quando aproximaram o pensamento espanhol ao marroquino e  acabaram com a ideia que reinava na península de que Marrocos era um país selvagem, carente de toda cultura, enquanto a realidad dizia o contrário, porque neste país norte africano havia poetas, escritores, historiadores, inteletuais com um gosto muito refinado e uma cultura arraigada na história.  

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