HISPANISTA
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Vol XIX
– nº
73
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Abril - Maio - Junho de 2018
Revista eletrônica dos
Hispanistas do Brasil
– Fundada em abril de 2000 ISSN 1676 – 904X |
Editora geral: Suely Reis Pinheiro |
QUEM SOMOS |
EDITORIAL |
Vida&Poesia |
O Ano de 1968: Uma revisão - 2ª/4ª parte: A Passeata dos Cem Mil Manoel de Andrade O maior personagem na história política do Brasil, em 1968, foi o movimento estudantil. A expressão desse protagonismo foi A Passeata dos Cem Mil, ocorridano Rio de Janeiro em 26 de junho de 1968. Congregando estudantes,artistas, intelectuais, políticos e outros segmentos da sociedade civil, a grande marcha foi comandada pelo líder estudantil Vladimir Palmeira, e considerada uma das maiores e mais expressivas manifestações populares da história republicana brasileira. |
CRIAÇÃO |
Narrativas das infâncias: uma história oral tramada a partir dos sonhos Krischna Silveira Duarte & Denise Marcos Bussoletti & Tatiani Müller Kohls Este texto discute algumas reflexões decorrentes das ações realizadas nas oficinas de Filtro dos sonhos, desenvolvida junto ao Núcleo de Arte, Linguagem e Subjetividade (NALS), da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Na perspectiva das Culturas das Infâncias (SARMENTO, 2004), a oficina busca estimular e produzir narrativas sobre os sonhos - àqueles que sonhamos acordados e que nos remete ao futuro (BLOCH, 2005). Objetivamos trabalhar os sonhos, a partir das narrativas orais, como possibilidade de abertura de espaços críticos, de livre expressão e significação da cultura pelas crianças. Superando a noção de uma história linear, resumida à sucessão de fatos (BENJAMIN, 2013a), a compreendemos como lugar da experiência que permite pensar qual história queremos escrever. Mas como escrever os sonhos? Será possível devolver esses “desejos objetivados” pela oralidade das infâncias, através da escrita? Pensamos que se há caminho que possa, minimamente, dar conta do espaço onde habitam os sonhos das infâncias, trazendo-os para mais perto de uma perspectiva de pesquisa acadêmica, que tenta transitar entre a escrita e a oralidade, este deve aproximar-se da poética como condição fundamental. |
Um peixe no gelo, de Ricardo Piglia Tradução de Wellington R. Fioruci “Um peixe no gelo” é um conto de Ricardo Piglia publicado pela editora Anagrama na coletâneaLa invasión. A versão original deste volume, de 1967, não incluía cinco relatos, os quais foram acrescentados pelo próprio Piglia em 2006, dentre eles “Um peixe no gelo”, até o momento inédito em português. |
ESTUDOS LINGUÍSTICOS |
Fábio Marques de Souza & Francisco Vítor Macêdo Pereira É desejável que o professor de espanhol, no Brasil, dê ênfase à multiculturalidade e ao plurilingüismo, deixando claro que o idioma - que se diz de Cervantes - é o meio de sentir, pensar, escrever, sonhar e fazer arte para mais de quatrocentos milhões de pessoas: que acreditam, têm esperanças, cozinham e vivem ao mesmo tempo em mundos tão distantes e tão próximos do nosso - que nos dizemos brasileiros. |
El análisis de las formas de futuro en el libro Cercanía Joven Valdecy de Oliveira Pontes & Wladimir Alcântara Fernandes Neste artigo, se pretende analisar a abordagem adotada pelo libro didático CercaníaJoven para o ensino dos tempos futuros em língua espanhola. A investigação está orientada pelos pressupostos teóricos referentes à Variação Linguística aportados por Labov (1972, 1978, 2003), Tarallo (1986), Corvalán (2001), Martelotta (2009) e Bagno (2007). Os resultados evidenciam que o livro pouco trabalha com a variação de futuro, com a predominância de uma abordagem estruturalista. |
ESTUDOS LITERÁRIOS |
Literatura e jazz en “el perseguidor” de Júlio Cortázar Cynthia Valente Este artigo apresenta uma leitura da construção narrativa do conto “El perseguidor” de Julio Cortázar, desenvolvendo por este caminho uma análise acerca das influências do jazz e do ludismo e apontando a música como principio de construção da biografia, dos personagens e da relação apresentada entre eles. |
Literatura e História: a ditadura na Argentina e a reconstrução do passado Job Lopes & Guilherme Griesang & Lucas Felipe A ditadura militar na Argentina, assim como as demais na América Latina, causou uma grande repreensão sobre os diversos meios culturais. E a historiografia sofreu um silenciamento entre 1984 e 1996, no qual houve pouca acessibilidade ao material produzido e limitações de documentos e arquivos a serem acessados, principalmente os relacionados ao governo. O objetivo desse artigo é a reconstrução do passado (historiografia) a partir da memória bibliográfica sobre a ditadura na Argentina, devido aos esquecimentos, silêncios e retrações, pois o tempo é mutável e deve estar em constante revisão, em busca de memórias. |
O amor fou: un homenaje a L'amour fou de André Breton Saturnino Valladares Coincidindo com o 80 aniversário da publicação de L´amour fou, de André Breton, um grupo de cinco escritores galegos realizou uma formosa homenagem poética a esta obra, titulado O amour fou. Estes autores são Claudio Rodríguez Fer, Carmen Blanco, María Lopo, Olga Novo e Cristina Fiaño. Nesta resenha analisam-se os aspectos mais interessantes deste volume. |
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